Além dos goleiros, que trabalharam no gramado do CT Rei Pelé, com chuva, Ricardo Oliveira foi o único jogador do Santos que apareceu para a imprensa na manhã desta terça-feira. Ao invés das finais do Paulistão, que terá o primeiro jogo no domingo, às 16 horas, contra o Palmeiras, no Allianz Parque, o assunto principal da coletiva do atacante foi a renovação contratual.
O término do vínculo do camisa 9 com o Peixe vai até o dia 4 de maio, um dia após o segundo jogo da decisão do Estadual. Até agora, o presidente Modesto Roma Júnior e o jogador diziam que a renovação estava próxima de acontecer, mas nesta terça Ricardo Oliveira disse pela primeira vez que o entrave é em relação à questão financeira, se referindo a seu futuro salário.
"Quando falo que as coisas estão encaminhadas, é porque ambos têm vontade de renovar. Falta acertar questões financeiras que ficaram para o fim. O tempo de contrato que para mim foi passado me deixou satisfeito", disse Ricardo, se referindo à proposta que o Santos fez com um vínculo válido até 2017.
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O principal goleador santista na temporada admitiu que, se as duas partes não entrarem em acordo, uma saída da Vila Belmiro será inevitável, mesmo contra sua vontade. "Tem (chance de sair). Se não chegarmos em um acordo meu contrato se finaliza. Se não houver acordo, vou ficar livre e vou tocar minha vida. O que existe de minha parte é desejo de permanecer. Já falei e vou continuar falando. Eu queria mostrar a forma que eu estava, queria retribuir o carinho de 2003. Saí daqui artilheiro do Paulista e da Libertadores, mas sem título e ficou um gostinho amargo", finalizou.