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Origem nas categorias de base marca grupo do técnico Tite

Agência Estado
24 mai 2018 às 08:20
- Fernando Frazão/Agência Brasil
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Disputar um Mundial pelo Brasil não é novidade para grande parte do elenco convocado pelo técnico Tite para ir à Rússia. Dos 23 atletas escolhidos, 18 tiveram passagem pelas categorias de base da própria seleção. E 14 deles participaram de competições mundiais sub-17 e sub-20. É a maior quantidade na história da longa trajetória brasileira em Copas do Mundo.

Portanto, mesmo para jogadores estreantes em Copas, como Casemiro e Philippe Coutinho, vestir a camisa amarela e entrar em campo ao som do hino da Fifa para um jogo de Mundial não é novidade para boa parte deles. A dupla esteve presente em torneios sub-17 e sub-20, experiência tida por profissionais como importante para ajudar no desenvolvimento.

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"Dá uma bagagem enorme ter passado pela seleção de base", disse ao Estado o preparador de goleiros da seleção, Taffarel, que frequentou seleções inferiores e foi campeão mundial sub-20 há 23 anos. "Em 1985, eu já estava na seleção disputando torneios importantes. Isso te dá confiança para voltar ao seu clube. Ser lembrado por uma seleção ajuda bastante", afirmou.

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A Fifa criou o Mundial Sub-20 em 1979. Em 1985, introduziu a edição sub-16, posteriormente adaptada para sub-17. Ao longo dos anos a presença de atletas dessas competições passou a aumentar nas listas da seleção brasileira para as Copas do Mundo, até atingir o recorde para a disputa na Rússia.

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Na opinião do treinador Marcos Paquetá, técnico campeão mundial em 2003 com o Brasil, tanto no sub-17 quanto sub-20, a continuidade na seleção desde a base até a equipe principal contribui para a formação de uma mentalidade nos atletas. "É importante o jogador entender desde cedo o que é uma seleção e continuar a ser monitorado pela CBF. O jogador desenvolve outra cabeça", comentou.


Além dos 14 atletas com disputas de Mundiais de base, a lista de Tite trouxe outros quatro nomes que têm experiência parecida. Ederson, Fagner, Fred e Roberto Firmino vestiram a camisa amarela em Sul-Americanos ou em torneios oficiais importantes.

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Do grupo de Tite na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), curiosamente, não passaram por seleções de base alguns dos atletas mais veteranos do elenco como Miranda, Pedro Geromel, Thiago Silva, Paulinho e Taison. Eles estão na casa dos 30 anos para mais e subiram no profissional em época em que o trabalho de categorias de base da seleção não estava tão desenvolvido como é atualmente.


"A CBF tem cinco ou seis observadores acompanhando os campeonatos de base. Antigamente, era uma pessoa para correr o Brasil todo. Algumas convocações eram feitas somente por indicações dos clubes. Nem sempre iam os mais preparados", explicou o coordenador das categorias de base do Palmeiras, João Paulo Sampaio.

Nos últimos anos, a seleção procurou unificar a metodologia de trabalho nas bases para facilitar a revelação de talentos e propiciar aos jovens uma ambientação maior quando tiverem espaço no time principal. Uma dessas iniciativas pode ser observada nos dias de preparação para a Copa em Teresópolis, com a presença de seis garotos com menos de 20 anos, que foram chamados para completar os treinos. Quatro deles têm experiência na base do Brasil.


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