O Palmeiras entra em campo neste domingo, às 16 horas, no Pacaembu, para terminar o primeiro turno do Campeonato Brasileiro com dignidade. Vencer o Cruzeiro significa se aproximar do G-4 e ganhar fôlego para os 19 jogos restantes da competição. Após vários tropeços e indefinições, o time teve boas atuações nas duas últimas rodadas (2 a 1 no Atlético Mineiro e 1 a 1 com o líder Fluminense, no Rio).
O técnico Luiz Felipe Scolari parece ter encontrado finalmente a melhor formação para o time e é com ela, no 3-5-2, que enfrentará o Cruzeiro. Desde que resolveu mudar o esquema alviverde, com três defensores, Felipão não conseguiu achar o ataque perfeito. Luan, Tadeu, Ewerthon, Valdivia e Kléber já tiveram suas chances. Os dois últimos foram os escolhidos para formar a dupla titular, mas o chileno não pode ser considerado como atacante e volta bastante para armar as jogadas.
Kléber não se importa em ficar isolado na frente e confia na recuperação do colega, ainda sem ritmo. "A gente se conhece faz tempo, um sabe da característica do outro", falou. "Ele está melhorando a cada jogo e o entrosamento tende a crescer". Felipão também pede paciência com o Mago. "Tem de ter um pouco de calma com o Valdivia. Ele ficou julho e agosto, depois da Copa, sem tocar na bola. É preciso ritmo".
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No último jogo do primeiro turno, o treinador admite que ainda falta muito para o Palmeiras se igualar aos demais, mas comemora evolução. "A gente já vê um pouco mais de qualidade, desenvoltura e união", contou. "Por tudo o que vivemos, seria maravilhoso terminar (a fase inicial) com 27 pontos. Eu ficaria muito contente, pois ficaríamos naquele bolo do meio, bem perto dos quatro primeiro classificados", explicou.
Se passar pelo Cruzeiro, acredita Felipão, o Palmeiras vai conseguir o ânimo que precisava na temporada. "Até agora foram remendos", disse, sobre seu trabalho no clube. "Depois, quando a gente se arrumar, vamos ter condições de brigar (pela vaga na Copa Libertadores)".