A derrota para o Internacional por 2 a 1, pela Copa Sul-Minas, colocou o Paraná Clube em sua primeira grande crise do ano. O cargo do treinador Carbone está ameaçado. Os diretores tricolores negam a hipótese de demiti-lo e dizem que ele merece confiança, já que cinco jogadores considerados titulares estão no Departamento Médico. Uma derrota amanhã para o Londrina derruba o atual técnico.
O sinal de que Carbone está na corda bamba foi dado pelo supervisor de futebol Ricardo Machado após a derrota de quarta-feira passada, ainda no Estádio Durival de Britto e Silva, em Curitiba. "A essa hora a gente não sabe se ele é ou não treinador do Paraná. Vamos analisar de cabeça fria, para então tomar uma decisão".
No ano passado, quando o presidente Ênio Ribeiro contratou o ex-técnico Geninho, hoje no Santos, para substituir Ary Marques, agiu na surdina. O time estava emperrando no Módulo Amarelo da Copa João Havelange, mostrando um futebol irregular e não se falava em demitir Marques. Geninho foi contratado na surdina, assistiu uma partida contra o Criciúma e dois dias depois assumiu o comando técnico da equipe.
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O primeiro jogador apontado como culpado pela derrota para o Internacional já foi afastado. O lateral esquerdo Vanderlei, que jogou apenas meio tempo contra a equipe gaúcha, nem mesmo viajou para Maringá, onde o tricolor faz amanhã uma partida contra o Londrina, no Estádio Willies Davis. Para a posição Carbone improvisa Cezar Romero.
Sem Lúcio Flávio, Ageu, Fabiano, Fredson, Narcizio e Emerson o treinador paranista reintegrou o meia Evandro, que esteve perto de se transferir para o Grêmio de Maringá, que disputa a Série A2. "Venho mostrando meu futebol nos treinamentos. Agora, que estou voltando espero corresponder a essa oportunidade do professor Carbone e mostrar todo meu futebol".
O tricolor tem apenas quatro pontos na Copa Sul-Minas e está praticamente fora da disputa por uma vaga na semifinal da competição depois da derrota por 2 a 1 para o Internacional. O tricolor saiu em desvantagem no placar. Gil Baiano abriu a contagem aos 16 minutos do primeiro tempo e Lê aumentou, aos 4 minutos do segundo. Márcio diminuiu cinco minutos depois e a equipe não teve poder de reação. No final da partida a torcida revolta com o resultado pediu a cabeça do técnico e de alguns jogadores.