A quarta derrota seguida do Palmeiras fez o presidente do clube, Paulo Nobre, convocar para esta segunda-feira uma entrevista coletiva. Durante 20 minutos, o dirigente reiterou sua confiança no elenco, disse acreditar na reação do time tanto no Campeonato Paulista como na Copa Libertadores e assumiu ser o responsável pela crise, que teve como último resultado a derrota no domingo por 4 a 1 para o Água Santa.
"Eu, como presidente do clube, assumo 100% das responsabilidades pela montagem do elenco, pelo Palmeiras não ter deslanchado e tenho a confiança que o time pode e vai reverter essa situação", afirmou Nobre.
A equipe é a última colocada no grupo B do Estadual, três pontos atrás do líder, o Ituano, e do segundo colocado, o Novorizontino. Restam três rodadas para o fim da primeira fase. Os compromissos são contra Rio Claro e Corinthians, ambos no Pacaembu, e Mogi Mirim, fora de casa.
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Nobre afirmou que o elenco é parecido ao campeão da Copa do Brasil no ano passado e, por isso, tem capacidade para sair da situação atual. A sequência ruim de resultados colocou o Palmeiras na briga para fugir do rebaixamento no Campeonato Paulista e sob a obrigação de ganhar as duas partidas restantes na Copa Libertadores contra Rosário Central e River Plate do Uruguai para avançar às oitavas de final do torneio.
O dirigente disse não encontrar explicações para a equipe não conseguir repetir em 2016 o futebol de time campeão da Copa do Brasil. "O (técnico) Cuca poderá responder isso na próximas semanas. Não está dando liga. O mesmo elenco que foi campeão, não sofreu desmanche e trouxe reforços pontuais, não está encaixando", afirmou.
O presidente disse confiar no trabalho de Cuca, mesmo que o técnico tenha quatro derrotas nas quatro primeiras partidas do time. Nobre se reuniu com o elenco no início da tarde desta segunda-feira, conversou com os jogadores e disse que notou um constrangimento pela má fase.
"Por todo o respeito que tenhamos com os adversários, é inadmissível. Quero deixar claro que não existe racha neste grupo e nem 'laranjas podres'. Os problemas existem, são internos, da mesma maneira que a presidência tem confiança que as soluções estão dentro do grupo."