As ameaças da torcida e a possibilidade de rebaixamento do Palmeiras fazem com que o clube e a polícia militar se preparem como se fosse uma final de campeonato para o jogo contra o Fluminense, domingo, no estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente. No total, 300 homens estarão diretamente envolvidos na segurança dos atletas para evitar qualquer confusão.
A Polícia Militar de Presidente Prudente, chefiada pelo tenente-coronel Francisco Batista Leopoldo, contará com 270 homens que irão acompanhar as torcidas organizadas durante o trajeto até o estádio. Eles ainda organizarão a entrada de cada torcida por um único local para evitar qualquer contato, nem mesmo visual, com o rival. Em um jogo normal, cerca de 120 policiais são designados para cuidar da segurança nos arredores do estádio.
Um tapume foi colocado no local onde será dividida a entrada dos torcedores. Os do Fluminense entrarão pela parte de baixo do estádio enquanto os palmeirenses terão acesso ao estádio pelo portão superior.
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As torcidas uniformizadas do Palmeiras Mancha Alviverde e TUP estão proibidas de entrar no estádio, atendendo a solicitação da Federação Paulista de Futebol. Qualquer objeto que tenha ligação com uma das organizadas será proibida a entrada.
O Palmeiras contará com 30 seguranças sendo 15 deles do próprio clube e mais 15 contratados em Presidente Prudente. Tanta segurança tem uma explicação. Pela primeira vez no campeonato, o time paulista tem chances reais de ser rebaixado. Basta perder para o Fluminense e Portuguesa (no sábado) e Bahia perderem para, respectivamente, Botafogo e Cruzeiro.