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Romário responde críticas de Valcke e detona dirigente

LANCEPRESS
16 out 2013 às 14:03

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- Divulgação/Agência Brasil
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O deputado federal Romário respondeu às declarações do secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, que em entrevista publicada no último domingo, pelo diário 'Extra' onde o dirigente afirmou que o ex-jogador "ultrapassou todos os limites da decência". Em nota divulgada pelo seu site oficial, Romário lembrou acusações anteriores que foram feitas ao próprio dirigente.

"Fui acusado pelo secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, de muitas vezes ter ultrapassado todos os limites da decência. Piada, né? O cara tem uma reputação suja ao extremo e vem cobrar decência de mim? Eu fiz mais pelo futebol em campo do que esse burocrata jamais poderá fazer atuando rasteiramente em negociatas nos bastidores", diz a nota.

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Romário afirma que, como legislador, é seu dever fiscalizar o uso do dinheiro público na realização da Copa do Mundo. O ex-jogador disse ainda que 'Valcke não é a pessoa mais indicada para fazer negócio com o Brasil'. O ex-atacante acusa o secretário-geral de só ter chegado à Fifa através de uma ameaça feita contra a entidade, pois a empresa para qual Valcke trabalhava havia descoberto em 2001 um esquema de propinas na entidade.

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"Em 2001, quando ele era executivo de uma empresa francesa de telecomunicações, que pretendia comprar a falida ISL - que negociava com a Fifa os contratos de TV e marketing da Copa do Mundo -, auditores do conglomerado para o qual Valcke trabalhava investigaram as contar e, subitamente, desistiram do negócio. Para o jornalista britânico Andrew Jennings, o grupo de Valcke teria descoberto um esquema de propinas e tentado renegociar os contratos com a Fifa. (...) Em 2003, surpreendente, Jerôme Valcke foi contratado por Blatter para comandar o marketing da Fifa. Vocês podem imaginar porquê?", escreveu Romário.


Romário também traz à tona na nota um outro escândalo ao qual Valcke estaria ligado, que é o do caso envolvendo a Fifa e um de seus patrocinadores. "A obscura ascensão do francês continuou logo que assumiu a nova função. Valcke comandou a inesquecível negociação em que ele traiu a Mastercard, patrocinadora havia 16 anos da Fifa, para entregar a conta para a concorrente Visa. Foi um escândalo internacional. A Fifa foi processada e Valcke foi acusado de mentir para os dois grupos durante o processo de negociação, fato que ele mesmo admitiu no tribunal. Resultado: A Fifa teve um prejuízo de 90 milhões de dólares (R$ 196,3 milhões) para remediar a ambição de Jerome Valcke", diz outro trecho do comunicado.

Por fim, o ex-atacante afirma que Valcke não pode gostar mesmo dele, pois não aluga apartamento para o dirigente e nem oferece festas depois de eventos da Fifa.


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