O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, admitiu nesta terça-feira que será muito difícil para o time se livrar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, mas segue confiante de que é possível terminar a temporada de forma positiva, embora hoje a equipe esteja sete pontos atrás de Bahia e Portuguesa, primeiros clubes fora da zona de descenso, a quatro rodadas do fim da competição.
"A meta é difícil, a maioria já dá o Palmeiras como rebaixado, mas a gente não se considera. Enquanto estiver 1% de chance na matemática, nós vamos lutar. Esperamos terminar o ano no ''plano A'', com a vaga na Libertadores e permanência na elite", afirmou o dirigente, admitindo que também contribuiu de alguma forma para a péssima campanha realizada pela equipe neste Brasileirão.
"Não dá para jogar a culpa só nos jogadores. Todos têm uma parcela de responsabilidade, alguns jogadores não renderam o que a gente imaginava, tivemos problemas com lesões e a diretoria deve ter errado em alguns momentos também", completou, ao mesmo tempo em que garantiu não ter se arrependido do fato de o clube ter priorizado a Copa do Brasil, consequentemente enfraquecendo a equipe em algumas rodadas do torneio nacional.
Leia mais:
Brasileiro tem Botafogo com uma mão e meia na taça e Palmeiras à espera de milagre
Encabeçada pelo Londrina EC, plataforma da Squadra chega a cinco clubes
Mercado vê alvos do Corinthians, porta aberta para Jesus e saídas no Santos
Juventude vence São Paulo dentro do Morumbis e escapa do rebaixamento
Para Sampaio, o Palmeiras precisa mostrar grandeza e fazer de tudo para fechar a temporada de forma heroica. "Estamos vivendo um ano atípico, mas temos uma esperança grande de terminá-lo como heróis. Futebol não é justiça, é competência, e não tivemos competência para ganhar vários jogos, como o contra o Botafogo (no último domingo)", reconheceu o dirigente.