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Modernização

São Paulo formaliza acordo para cobrir o Morumbi

Agência Estado
20 dez 2011 às 18:00

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Em evento realizado na tarde desta terça-feira no salão nobre do Morumbi, o São Paulo formalizou oficialmente o acordo que firmou com a empreiteira Andrade Gutierrez com o objetivo de realizar as obras de cobertura das arquibancadas do seu estádio. Além disso, o novo projeto de reforma prevê a construção de um hotel anexo e de uma arena multiuso, dentro do próprio Morumbi, para abrigar shows de médio porte, que poderiam receber até 25 mil pessoas.

A solenidade desta terça contou com a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, além do presidente são-paulino Juvenal Juvêncio e outros membros da diretoria do clube.

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Alckmin e Kassab estiveram presentes ao evento principalmente pelo fato de que o São Paulo precisa que a prefeitura paulistana faça alterações na sua Lei de Zoneamento para que o hotel anexo ao Morumbi e a cobertura do estádio possam ser construídas. E ambos garantiram que irão lutar para ajudar o clube a ter sucesso para realização da obra, prevista para ficar pronta no primeiro semestre de 2013.

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"Vou fazer o possível para ajudar. Não é uma questão de justiça, mas de necessidade. Eu me comprometo a mandar o projeto de lei para a Câmara, para permitir que a obra seja feita", afirmou Kassab, negando que a ajuda ao São Paulo esteja ligada ao fato de a prefeitura ter concedido benefícios fiscais de R$ 420 milhões ao Corinthians para construção de seu estádio, palco do jogo de abertura da Copa de 2014.


Alckmin, por sua vez, destacou que em 24 meses o Morumbi deverá ter, bem próximo ao estádio, na avenida João Jorge Saad, uma estação do metrô funcionando. O governador enfatizou que, ao término das obras de construção da linha 17, o local passará a ser de fácil acesso, diferentemente do que acontece atualmente. Esta linha do metrô, a ouro, terá como uma de suas vantagens o fato de que dará acesso ao aeroporto de Congonhas. "Aqui vai ser a melhor esquina da cidade. Cidades como São Paulo, que tem o serviço como forte, precisam de arenas como essa, para entretenimento", disse Alckmin.

Já Juvenal Juvêncio defendeu a construção da nova arena multiuso e fez uma crítica à atual Lei de Zoneamento de São Paulo, que o dirigente considera estar obsoleta. "A lei está defasada, porque permite 55 decibéis de barulho, mas na (avenida) Giovanni Gronchi de dia já faz mais de 70", disse o mandatário do São Paulo, que vê na nova arena multiuso e na construção de um novo hotel uma forma de angariar lucros extras com o seu estádio, normalmente palco de shows de grande porte e, claro, dos jogos do São Paulo.


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