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2 a 0

São Paulo joga mal, perde do Vasco em casa e é vaiado

Agência Estado
31 jul 2011 às 18:06

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Por conta da derrota, o São Paulo perdeu a chance de empatar com o Corinthians na liderança do Brasileirão - Wagner Carmo/VIPCOMM
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O filme do jogo contra o Atlético-GO, no final de semana passado, se repetiu no Morumbi neste domingo. O final, desta vez, foi ainda mais triste para o torcedor tricolor. Em casa, o São Paulo quase não foi assustado pelo Vasco, tomou dois gols no únicos dois chutes a gol dos cariocas, e acabou derrotado por 2 a 0. Deixou o campo chamado de time sem vergonha pelo seu próprio torcedor.


Por conta da derrota, o São Paulo perdeu a chance de empatar com o Corinthians na liderança do Brasileirão. O time tricolor agora é o terceiro, com 25 pontos. O Vasco, em quinto, tem 24.

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O único atenuante é que o árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra deixou dar um pênalti claro em Dagoberto, ainda no primeiro tempo, quando o jogo estava 0 a 0. Éder Luis, ex-atacante do São Paulo, foi o algoz dos paulistas nesta tarde. Em seu terceiro jogo no comando da equipe, Adilson Batista já foi vaiado. Dos nove pontos disputados, sendo seis em casa, o time só conquistou quatro.

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Pela 14.ª rodada, o São Paulo joga contra o Bahia, na quinta-feira, às 21h, novamente no Morumbi. O Vasco atua em São Januário, na quarta, às 21h50, contra o Santos.

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O JOGO - Com os desfalques de Juan e Denilson, suspensos, o técnico Adilson Batista surpreendeu ao escalar o São Paulo. Optou por uma formação com três zagueiros, com Luiz Eduardo entrando no time e ficando como defensor pela esquerda. Carlinhos virou ala-esquerdo, Piris estreou na ala direita e Jean foi deslocado para o meio. Nos primeiros minutos, a decisão se mostrou acertada.



Com os dois alas participando bastante do jogo, em detrimento à pouca colaboração ofensiva da duplas de volantes, o São Paulo levou perigo ao gol de Fernando Prass. Logo com 3 minutos, Lucas bateu cruzado e o goleiro espalmou. Aos 6, Lucas fez jogada pela direita e cruzou para Dagoberto. O atacante tocou de cabeça para Rivaldo, que bateu de voleio, mas não pegou em cheio na bola.

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Lucas seguia sendo o melhor em campo. Aos 10, ele viu Carlinhos vindo de trás e só rolou. O ala pegou de primeira, em lance parecido com o gol dele contra o Coritiba. Desta vez chutou rasteiro, cruzado, e Prass fez defesa difícil. O melhor lance, porém, veio aos 13. Lucas atraiu a marcação de três marcadores, pedalou e tocou em profundidade para Piris. O estreante bateu rasteiro e o goleiro fez excelente intervenção.



A chance mais clara de o São Paulo criou para abrir o placar foi aos 33. Carlinhos deu ótimo lançamento para Dagoberto, que estava no mano a mano com Anderson Martins. O atacante dominou de coxa, limpou o lance e foi derrubado pelo zagueiro. Pênalti claro que o árbitro Paulo Henrique Godoy Bezerra não marcou.

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A formação com três zagueiros dava certo e o Vasco não assustava. Tanto que a melhor chance foi um cabeceio de Dedé para fora. Rogério nem trabalhou. A dez minutos do fim do primeiro tempo, porém, Xandão sentiu uma contusão muscular e precisou ser substituído. Na falta de outro zagueiro no elenco, Adilson teve que colocar Henrique Miranda em campo, voltando à formação 4-4-2. Depois disso, o time carioca equilibrou o jogo, atacou mais, mas ninguém conseguiu abrir o placar.



No intervalo, Juninho sentiu lesão e precisou ser substituído. Felipe entrou no lugar dele. Mas parecia que o jogo continuaria no mesmo ritmo. Um único ataque do São Paulo durou quase 2 minutos, com o time trocando bolas na entrada da área e tentando a penetração. A jogada terminou com um chute forte de Jean, no meio do gol.

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Assim como já havia acontecido há uma semana, contra o Atlético-GO, bastou o Vasco tentar um ataque para marcar. Éder Luis foi lançado, Luiz Eduardo falhou ao tentar o bote e permitiu que a bola chegasse ao ataque, que bateu forte, quase sem ângulo, e fez um golaço. Também repetindo o jogo contra os goianos, Rhodolfo reclamou efusivamente de mais uma falha da zaga tricolor.



Só dez minutos depois de tomar o gol é que Adilson Batista resolveu mexer no time. Sacou Piris, colocou Jean na lateral e deu mais uma oportunidade a Marlos. O problema é que Rivaldo, em péssima tarde, e Lucas, anulado por Dedé, tornavam a armação do São Paulo algo inexistente. Sempre que o time tinha a posse, tocava demais a bola para trás ou para o lado e, quando chegava ao ataque, os homens de frente tentavam resolver sozinho. Não à toa a torcida vaiava praticamente toda vez que o São Paulo pegava na bola.



Mesmo jogando em casa, para um bom público, atrás no placar, o São Paulo só deu um chute depois que tomou o gol: de Dagoberto, fora da área, no meio do gol. Muito pouco para quem quer o título.


Já nos acréscimos, saiu o segundo chute a gol do Vasco. Jumar tabelou com Diego Souza e rolou para Felipe, que bateu de esquerda, no ângulo de Rogério Ceni. O goleiro deixou o campo sem fazer nenhuma defesa.


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