A geração do Santos liderada por Neymar e Paulo Henrique Ganso vai encarar pela primeira vez, na quinta-feira, uma equipe argentina, apesar de ter faturado o título do torneio continental no ano passado. Apesar disso, o meia garante que o time não vai sentir a pressão de jogar no Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires, contra o Vélez Sarsfield, pelas quartas de final do torneio, por já estar maduro.
"Vamos jogar para vencer. Se não der para ganhar que seja um empate com muitos gols. A equipe está calejada, madura vamos jogar com experiência", prometeu Ganso, ressaltando a importância do Santos fazer ao menos um gol no duelo com o Vélez, nesta quinta-feira.
Capitão do time, o zagueiro Edu Dracena reconhece que o Santos deve enfrentar pressão na Argentina, mas prometeu não se intimidar. "A gente está indo para jogar futebol. É lógico que, por se tratar da Libertadores, vamos enfrentar catimba, ainda mais se tratando de jogo entre Brasil e Argentina", disse. "Espero que a disputa seja na bola", completou.
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O atacante Neymar lembrou que o duelo entre Santos e Vélez poderia ter acontecido na decisão da Libertadores do ano passado, se o time argentino não tivesse sido eliminado pelo Peñarol nas semifinais. "O Vélez tem uma grande equipe, vem chegando nas fases decisivas, quase teve um encontro com o Santos no ano passado", comentou.
Neymar agradeceu os comentários de Ricardo Gareca, técnico do Vélez, que elogiou o atacante e prometeu marcação forte sobre o brasileiro, como adotada diante de Riquelme, em partida contra o Boca Juniors. "Fico feliz por ser reconhecido fora do Brasil", disse.
O astro também minimizou as declarações de Gino Peruzzi. O volante, que vem sendo improvisado na lateral direita do Vélez, disse, em tom de brincadeira, que iria "quebrar" Neymar se o brasileiro "brincasse" na sua frente. "Só quero jogar bola. Tendo campo e bola está bom".