O Palmeiras do começo de temporada ainda está em testes e com poucas definições de titulares. O técnico Eduardo Baptista alertou nesta sexta-feira (27), em entrevista coletiva na Academia de Futebol, que duas posições vitais do time estão em aberto. No gol, Jailson e Fernando Prass disputam preferência, enquanto na função de atacante centralizado pelo menos três concorrentes podem conquistar a vaga.
"Com o elenco que o Palmeiras formou, ninguém é dono da posição. Tenho a certeza de que independente de quem vou escolher, eu não vou errar", disse o treinador. Baptista revezou no amistoso do último sábado, com a Chapecoense, Fernando Prass e Jailson, assim como fez a troca durante os treinos da última semana. A tendência é que no domingo, no amistoso com a Ponte Preta, os dois tenham oportunidade.
Baptista comentou que os dois têm grandes qualidades para serem os titulares. "Você tem o Prass, com experiência e história aqui dentro, inquestionável. Ele se machucou quando era titular da Seleção olímpica. O Jailson foi peça fundamental para o título. Se ele não correspondesse, talvez o Palmeiras não teria sido campeão", elogiou o treinador.
Leia mais:
Athletico tem fim triste e é rebaixado no ano do centenário
Botafogo amplia ano glorioso com título do Campeonato Brasileiro
Yuri Alberto, com 15 gols pelo Corinthians, é o artilheiro do Campeonato Brasileiro
Gabigol marca e emociona, mas Flamengo empata com Vitória na última rodada
A mesma dúvida se estende ao ataque. O Palmeiras vai adotar o sistema tático com um homem de referência, função que no primeiro momento coube a Alecsandro, agora tem como favorito Barrios e ainda conta com Willian. "Temos observado os três. Temos preparado todos. Você tem que ser justo, para isso é importante que o atleta veja que estamos sendo coerentes e que ele vai ganhar a oportunidade quando estiver bem", disse.
O técnico comentou que mesmo para a posição de atacante pode ter mais opções além dessas três. Baptista relembrou que no amistoso com a Chapecoense testou Érik na função durante o segundo tempo, já que de acordo com o momento da partida ou do adversário, pode precisar de mais movimentação no setor ofensivo.