A Arena não registrava incidentes desde o dia 28 de julho, quando o Grêmio recebeu o Fluminense. Eis que, no último domingo, três torcedores do Grêmio, localizados no setor da Geral, agrediram um segurança durante a derrota tricolor para o Atlético-MG e, como punição, estão proibidos de comparecerem aos jogos do clube durante seis meses. A determinação veio após uma audiência realizada pelo Juizado Especial Criminal dos Estádios (Jecrim), localizado na Arena.
O trio foi acusado dos crimes de desacato e lesão corporal e também respondeu pelo artigo 41-B do Estatuto do Torcedor: promover tumulto, praticar ou incitar a violência em eventos esportivos. Eles aceitaram a proposta de transação penal oferecida pelo Ministério Público e, durante esse período, em dia de jogo, deverão se apresentar no posto da Policia Civil que há na Arena uma hora antes de as partidas terem início e só poderão deixar o local meia hora após o término das partidas. O Juiz de Direito Marco Aurélio Martins Xavier foi o responsável por presidir a audiência.
O Ministério Público foi representado por José Francisco Seabra Mendes Júnior, o Promotor de Justiça da Especializada do Torcedor, órgão criado pelo MP no último dia 10 deste mês. O estado de Pernambuco havia sido o primeiro e ganhar uma unidade para investigar casos de natureza cível, criminal e de defesa da cidadania, conforme consta no Estatuto do Torcedor.
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Uma outra audiência foi realizada no Jecrim da Arena, após um torcedor agredido um funcionário do estádio. Ele, que teve o seu acesso por um dos portões da Arena negado, terá de pagar um dia do salário do agredido como forma de reparação civil do dano causado.