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Coração azul e branco

Torcedores comemoram título inédito do LEC nas ruas da cidade

Rafael Machado e Guilherme Bernardi - Grupo Folha
05 out 2017 às 12:51

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- Grupo Folha
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A dramática vitória do Londrina Esporte Clube (LEC) nos pênaltis contra o Atlético-MG, resultado que levou o Tubarão a erguer o inédito troféu da Primeira Liga, continuou repercutindo no principal cartão postal da cidade: o Calçadão. Na manhã desta quinta-feira (5), a reportagem da FOLHA, em um rápido passeio pela região central, não teve dificuldades em encontrar torcedores alvicelestes com sorrisos que iam de orelha a orelha. Todos orgulhosos com mais um título nacional do LEC, o segundo na história do clube.

Nas imediações da Biblioteca Pública Municipal, o encanador Jorge Inocêncio Alves, de 52 anos, demonstrou alívio após as duas defesas - milagres, na opinião dos mais fanáticos - do goleiro César. "Eu fui ao estádio e já tinha a sensação de que iria sofrer um pouquinho. Quando o segundo tempo terminou empatado, o clima ficou pesado, mas tive fé. Acho que as minhas orações deram certo", comentou.

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As tradicionais rodas de conversa da Praça da Bandeira, ao lado da Catedral Metropolitana, não fomentavam outro assunto do que a derrota dos mineiros. "O Fred não jogou nada", ouvia-se ali. "As pedaladas do Robinho ficaram mesmo em 2002. Ontem ele foi engolido pelo Dirceu e o Edson Silva", comemorava-se em outro ponto.

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O cobrador de ônibus Florisvaldo Mondeque, comentou que não viu o jogo pois estava trabalhando, mas soube do resultado nessa quinta-feira (5) cedo através de seu irmão. Por isso, fez questão de vestir a camiseta alviceleste. Ele acompanha o Londrina há vários anos e disse que o título da Primeira Liga "vale muito, assim como o Paranaense". A final do Interior, segundo ele, não tem relevância. "Não há duas finais em um mesmo campeonato", explica. O torcedor, que também é corintiano, descreveu a emoção com uma comparação: "É como vestir a camiseta do Corinthians depois de uma vitória sobre o Palmeiras", pontuou.

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Grupo Folha - Florisvaldo, que estava trabalhando na hora do jogo, tratou de desfilar com a camiseta do LEC pelo Calçadão
Florisvaldo, que estava trabalhando na hora do jogo, tratou de desfilar com a camiseta do LEC pelo Calçadão


Antenado com a conquista do LEC, o aposentado Sebastião Casemiro da Silva, 71 anos, confessou que é Tubarão desde o berço. "Eu acompanho esse time há 70 primaveras. O coração bateu mais forte quando tudo foi definido nos pênaltis, mas saímos vencedores. Isso é o que importa", declarou o torcedor, "flagrado" pela reportagem dando uma conferida nas notícias do clube de coração na edição desta quarta da Folha de Londrina.


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Grupo Folha - Ávido leitor da Folha de Londrina, Sebastião Casemiro da Silva era só alegria com o Tubarão
Ávido leitor da Folha de Londrina, Sebastião Casemiro da Silva era só alegria com o Tubarão


Sentado no banco do Calçadão ao lado de seu Sebastião, Flavio Seubert, 63, trajava uma camisa polo listrada nas cores do Tubarão. "Não tenho uma igual a essa (aponta para uma de jogo), então estou usando a que tinha", explicou. "Ele mostrou muita garra e vibração", comentou sobre o volante Jardel, tido por ele como o melhor jogador em campo.

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Seubert ponderou que o título da Primeira Liga foi conquistado "graças ao treinador". Ele exaltou Cláudio Tencati, apesar de achar que o comandante respeitou muito o Galo, "Podia ter mostrado mais e deveria ter respeitado menos", comenta o torcedor efusivo.


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Grupo Folha - 'O Londrina não se intimidou com o Galo. Respeitou, mas jogou de igual pra igual', opina Flavio Seubert
"O Londrina não se intimidou com o Galo. Respeitou, mas jogou de igual pra igual", opina Flavio Seubert


O jornal Nosso Dia, do Grupo Folha de Comunicação, também estampou o feito do LEC na manchete. Jurandir Antunes Ferreira, 67 anos, conversou com a reportagem com um exemplar nas mãos. Ele, que ajudou a construir o Estádio do Café junto com seu pai há mais de 40 anos, não economizou elogios ao elenco comandado por Claudio Tencati. "O Londrina é como um membro da nossa família. Às vezes acontece aquela briga, mas sempre fazemos as pazes. O amor prevalece", afirmou o aposentado.


Católico fervoroso, ele confessou ter acendido uma vela e ajoelhado na frente da televisão quando o atacante Rafael Moura errou a última cobrança. "Deus não é brasileiro, é alviceleste", observou.


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