O Al Shahaniya, do Qatar, conseguiu o acesso à elite do futebol do país após 32 anos, e um dos responsáveis pelo vaga histórica é o técnico brasileiro Alexandre Gama. O treinador terminou com a equipe no segundo lugar da tabela da segunda divisão nacional e comemorou o feito com a modesta equipe do Oriente Médio.
- Estou muito feliz. Tenho feito bons trabalhos nos últimos anos e esse, sem dúvidas, foi o mais difícil. Fui contratado para fazer isso (conseguir o acesso) e tinha uma pressão muito grande porque nunca o clube conseguiu o acesso - disse o treinador.
Gama também falou da dificuldade de trabalhar em um país pequeno e pouco tradicional, onde a oferta de jogadores, principalmente com qualidade, é escassa: - As dificuldades são muito grandes porque é um pais pequeno, em que é difícil arranjar jogador com qualidade. O nível da segunda divisão não é bom. Os times grandes da primeira divisão tem bons jogadores e boa base, mas não emprestam para ninguém - comentou o brasileiro.
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O jogador aproveitou também para cobrar reforços, além de revelar ter de tratar a própria renovação de contrato com a diretoria qatari. - Os planos são de reforçar a equipe. Temos direito a dois estrangeiros e um asiático, e também quero conversar com os diretores sobre a minha situação.