Valdir Joaquim de Moraes, um dos maiores ídolos da história do Palmeiras, encerrou um novo ciclo no Palestra Itália. O ex-goleiro, que atuava como consultor da equipe profissional de futebol desde 2008, pediu afastamento da função por motivos pessoais, informou o clube por meio de nota oficial nesta sexta-feira.
Três vezes campeão brasileiro pelo Palmeiras, com as conquistas da Taça Brasil de 1960 e 1967, mesmo ano em que foi campeão do Robertão - outro título reconhecido apenas recentemente pela CBF como a conquista de um Nacional -, o ex-jogador de 80 anos de idade vivia a sua segunda passagem como membro da comissão técnica do clube. Anteriormente, entre 1993 e 1997, ele desempenhou a função de auxiliar.
Na nota oficial publicada nesta sexta-feira, o Palmeiras disse ter sido "pego de surpresa" com a decisão tomada por Valdir Joaquim de Moraes, pioneiro ao criar a função de preparador de goleiros, que até então não existia no futebol brasileiro. Com a sua experiência na posição, ele ajudou a formar nomes de peso como Leão, Zetti, Velloso, Sérgio e Marcos no clube.
Leia mais:
Londrina EC aposta em pré-temporada como diferencial em 2025
Vini Jr. disputa The Best contra Messi, aposentado e mais
Vaquinha congestiona site, arrecada quase R$ 8 mi em 24h e anima Corinthians
Marta concorre ao Prêmio Marta de gol mais bonito no feminino
Com 482 jogos com a camisa do Palmeiras, Valdir também ganhou três títulos paulistas pelo clube, em 1959, 1963 e 1966, e foi uma vez campeão do Torneio Rio-São Paulo, em 1965. Com apenas 1,70m, estatura improvável para um goleiro dos tempos atuais, ele foi titular do time por dez anos, depois de ter chegado ao Palestra Itália com a dura tarefa de substituir Oberdan Cattani, outra lenda da história palmeirense.
Como forma de retribuição ao que Valdir já fez pelo Palmeiras, o clube informou nesta sexta que ofereceu ao ídolo uma extensão de 90 dias no seu cargo, com o objetivo de "utilizar toda a sua memória, imagem e histórico de serviços prestados".