Acostumado a viver mais no departamento médico do que no campo desde seu retorno ao Palmeiras, o meia Valdivia vive uma nova fase e um momento inédito no clube. Diante do Millonarios, o chileno completou sete partidas consecutivas pela primeira vez na temporada. Anteriormente, o máximo que havia conseguido eram cinco jogos seguidos.
A sequência só não é maior por culpa de uma suspensão na partida contra o Grêmio, no dia 1.º de setembro. Caso contrário, ele viria de 12 jogos sem desfalcar o Alviverde. Entretanto, as dores nos músculos da coxa não deixam o chileno. A diferença é que ele agora consegue lidar melhor com a situação e decidiu tentar jogar no sacrifício até o fim da temporada.
"Voltei a sentir dor na semana passada, depois do jogo contra o Figueirense e joguei com muita dor. Tomo injeção quase todo dia para jogar e tem vezes que não consigo treinar porque é muita dor, mas estou jogando mesmo assim. Só faltam dois meses para o campeonato acabar e com essa situação que estamos passando tenho que ir além", disse o meia.
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Mesmo quando não aparece no campo para treinar, Valdivia faz trabalho especial na academia e fica irritado quando ouve que foi poupado de uma atividade. "Quando fico fora de um treino vocês (jornalistas) já falam que fiquei fora por causa da contusão na coxa esquerda. Depois do jogo contra a Ponte Preta eu pedi para não falar mais dessa coxa, porque eu não sinto mais nada. Mas é moda falar da minha coxa, não é? Vocês precisam saber que quando eu fiquei fora foi para tratar, porque meu adutor está daquele jeito."
Valdivia está confirmado para enfrentar o São Paulo, sábado, às 16h, no Morumbi, pela 28.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ele atuou poucos minutos diante do Millonarios, para entrar 100% no clássico.