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No Fluminense

Walter explica substituição e se mostra tranquilo quanto ao jejum de gols

LANCEPRESS!
18 jul 2014 às 16:25

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No retorno do Brasileirão, o Fluminense perdeu para o Criciúma, em Santa Catarina, por 3 a 2. Sem o atacante Fred, que ganhou folga por ter defendido a Seleção Brasileira na Copa do Mundo, o ataque titular foi formado por Rafael Sobis e Walter. Este último, acabou sendo substituído no intervalo e explicou o motivo da alteração promovida por Cristovão Borges.

- Tiveram dois jogos amistosos com aquele esquema que o Cristovão entrou no segundo tempo. Muita gente falou que fiquei duas semanas fora do time, mas treinei normalmente, não perdi nenhum treino. O máximo que perdi foi um treino nesse tempo todo (na verdade foram dois), mas ele falou que o Matheus (Carvalho) tinha que entrar para mexer um pouco mais. O time cresceu e quase empatou o jogo - analisou.

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Para o centroavante, que passou por um procedimento cirúrgico na boca, a falta de ritmo de jogo fez diferença na hora de atuar, já que só treinou com bola na última segunda-feira, tendo sido na quarta-feira a partida contra o Tigre.

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- Lógico, sinto um pouco (da falta de ritmo), porque não estava treinando com o grupo, o que faz muita diferença. Estava treinando fora, não fiz nenhum amistoso, fiquei um bom tempo sem ter ritmo de jogo, mas tentei dar o meu melhor no primeiro tempo, tentei me mexer bastante, tentei criar, tentei chutar... O resultado não foi bom, mas paciência. Domingo temos um jogo importante contra o Santos e tenho certeza que a torcida vai lotar o estádio - confiou o jogador.

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Tendo passado em branco diante do Criciúma, Walter já está há quatro jogos sem marcar gols. Para um atacante, a marca deveria preocupar. Para ele, porém, não faz diferença, já que, em sua própria avaliação, nunca foi um "artilheiro":


- O bom de time grande é essa cobrança. Eu estava vendo lá no Grêmio e o Barcos também está há quase seis jogos sem marcar. A torcida está cobrando, a imprensa... Mas é isso, atacante vive de gols e se não fizer a torcida vem cobrar. Só que eu tenho minha consciência muito tranquila. Eu já fiquei sete jogos sem fazer gols no Goiás, mas dando passes para os meus companheiros fazerem. Isso ajuda muito. Eu não sou jogador de fazer gols. Se você perguntar para um treinador que me conhece, o Enderson (Moreira), nunca ele me conheceu como jogador de fazer gols. Gosto de fazer, mas sobre isso não tenho essa pressão em cima de mim. O mais importante é ir bem nos jogos - explicou.

Walter não é o único que anda em jejum. A equipe do Fluminense, com o revés da última quarta-feira, acumula três jogos sem vitória no Campeonato Brasileiro. O centroavante, no entanto, também se mostra tranquilo quanto a isso: - Não preocupa, temos que estar concentrados. Ficamos uns três ou quatro jogos sem perder, ganhando ou empatando, e agora são três jogos sem vencer. Acontece. Agora é levantar a cabeça e no domingo fazer um bom jogo.


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