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Vôlei

Brasil passa por Camarões e segue 100% no Mundial Seleção

Agência Estado
24 set 2014 às 13:40

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Com um time formado quase todo por reservas, o Brasil derrotou Camarões em seu segundo compromisso pelo Campeonato Mundial Feminino de Vôlei. Nesta quarta-feira, as comandadas de José Roberto Guimarães aplicaram 3 sets a 0 com facilidade sobre as africanas, com parciais de 25-14, 25-15 e 25-18, em Trieste (ITA). A Seleção tenta o título inédito.

O resultado levou a Seleção a seis pontos no Grupo B, contra zero das oponentes, que seguem na lanterna. Os quatro primeiros de cada grupo avançam à segunda fase. O time brasileiro está no B, que tem ainda Canadá, Sérvia e Turquia. A Seleção volta à quadra nesta quinta-feira, para enfrentar as turcas, às 5h30 (de Brasília).

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Por mais que respeitasse o adversário, Zé Roberto já previa a facilidade que estava por vir. Por isso, ele mandou para a quadra todas as suas reservas, com exceção da líbero Léia. A levantadora Fabíola, a oposto Tandara, as ponteiras Gabi e Natália e as centrais Carol e Adenízia massacraram as oponentes com 12-2 logo de cara. Um bloqueio da oposto canhota Nana, a mais perigosa camaronesa, sobre Gabi foi motivo para muita festa.

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A cada ponto de sua principal jogadora, as africanas comemoravam como se fosse um título. Não fossem os erros de saque e de recepção no fim do set, o passeio seria maior. Mas um erro de levantamento de Camarões deu a vitória ao Brasil. O set ficou marcado por um belo lance de Gabi, que salvou com o pé direito uma bola que parecia perdida próxima às placas de publicidade no fundo de quadra.

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O segundo set começou um pouco mais disputado. As camaronesas conseguiram armar bom bloqueio sobre Tandara e incendiaram o grupo, deixando o time na cola, com 4-3. Mas os erros técnicos persistiam. Em uma demonstração clara de que o vôlei africano precisa de muitos anos para chegar perto de incomodar as grandes forças, duas camaronesas bateram cabeça ao tentar passar a bola de graça para o outro lado. Nana até usava da força e do bom potencial.


E a central e capitã Etoga, de 1,78m, parou Adenízia (1,87m) pelo meio de rede. A alegria a cada um desses lances contagiava. Mas a Seleção precisava garantir os três pontos e fez de tudo para não perder o foco. Erros foram inevitáveis, como um ataque para fora de Gabi. Mas a vantagem já era de sete pontos. Natália, em uma boa diagonal, fechou a parcial.

Quem esperava facilidade tomou um susto no terceiro set. Um contra-ataque fez as africanas empatarem o duelo em 4-4. O Brasil cometeu mais erros desta vez. E Camarões jogou solto, sem responsabilidade. Mas a superioridade da equipe bicampeã olímpica prevaleceu.


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