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Para 2014

Bruno e Pedro ainda sonham com título no vôlei de praia

Agência Estado
11 dez 2013 às 13:41

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Mesmo com a separação já confirmada para 2014, Pedro Solberg e Bruno Schmidt estão em Durban, na África do Sul, para tentarem conquistar o título do Circuito Mundial antes de encerrarem a dupla. Os brasileiros estão em segundo no ranking, têm chances de serem campeões se vencerem o Open que começa nesta quinta, mas sabem que a situação é complicada, como explica a técnica da seleção brasileira de vôlei de praia, Letícia Pessoa.

"A situação é difícil, mas não impossível. Se não der, fica a alegria pelos bons resultados apresentados por Pedro e Bruno na temporada. São profissionais, entendem o momento do vôlei de praia, valorizado pela chegada da seleção, e lutarão até o fim. Estão representando o Brasil e têm a consciência disso", comentou a treinadora.

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Bruno foi quem decidiu encerrar a parceria e, pelas entrevistas concedidas, Pedro não ficou nada satisfeito. Eles não jogaram as últimas duas etapas do Circuito Brasileiro juntos - Bruno fez dupla com Edson Filipe no Guarujá e Pedro jogou com Jorge em São José (SC) -, mas estão em Durban para uma última apresentação.

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"Vai ser interessante. Eu e o Bruno fizemos uma história legal. Uma pena, apenas, o torneio não estar só nas nossas mãos, mas vamos em busca do título", comentou Pedro Solberg, que vai se unir a Emanuel em 2014.


A uma etapa do fim do Circuito, os letões Janis Smedins e Samoilovs têm 250 pontos de vantagem sobre os brasileiros, exatamente a diferença entre a pontuação do campeão de um Open como o de Durban e de uma dupla eliminada nas oitavas de final. Em caso de igualdade de pontos, nesse cenário, o título seria de Bruno/Pedro por eles terem mais títulos (três) no Circuito.

Os brasileiros contestam o fato de os letões terem somado pontos no Circuito Europeu, no qual duplas do Brasil não podem competir. "Deveríamos ser líderes do ranking do Circuito Mundial neste momento, mas houve essa mudança. Fico triste, mas passou a ser assim e vamos tentar fazer a nossa parte em Durban e ver o que acontece", comentou Pedro Solberg.


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