O chefe-executivo do Circuito Internacional do Bahrein disse nesta quarta-feira que todas as medidas serão tomadas para garantir a segurança das equipes e torcedores durante o GP do Bahrein. O país está em turbulência política há um ano. O GP do Bahrein de 2011 foi cancelado devido a uma onda de protestos antigovernamentais, com pelo menos 50 pessoas sendo mortas nos distúrbios.
O xeque Salman bin Isa Al-Khalifa garantiu que agora o Bahrein está seguro, além de dizer que o país está pronto para sediar a corrida de Fórmula 1, que tem realizado desde 2004. "O país mudou e estamos no caminho da reconciliação", disse o xeque Salman.
Um "evento global com tanta exposição" beneficiará o Bahrein economicamente e politicamente, acrescentou. "Será muito bom ter a Fórmula 1 de volta ao Bahrein. Estou confiante que todas as medidas serão tomadas para garantir a segurança das equipes e torcedores".
Leia mais:
'Por US$ 500 mil, nunca mais', diz Whindersson Nunes sobre sarrada
Popó volta a desafiar Pablo Marçal durante evento Mike Tyson x Jake Paul
Em luta com 'sarrada', Whindersson Nunes perde para indiano
Jake Paul vê fúria de Mike Tyson, mas usa físico e vence lenda do boxe nos pontos
Ele acrescentou que nenhum esquema especial de segurança estará em vigor para a corrida em 22 de abril, apesar do conflito político em curso no Bahrein. "Para ser honesto, todos os anos o padrão de segurança é elevado, não só na corrida de Fórmula 1, mas em qualquer evento esportivo como esse", disse Salman. "Nosso país sempre tratou bem eventos desta natureza".
Na semana passada, os campeões mundiais de Fórmula 1 Sebastian Vettel e Michael Schumacher apoiaram a decisão de ser realizado o GP do Bahrein, apesar dos quase diários confrontos nas ruas entre as forças de segurança e a oposição.
Grupos de direitos humanos criticaram a decisão da FIA de realizar o GP do Bahrein. A maioria xiita exige mais direitos e igualdade em relação aos sunitas, que são minoria, mas governam o país.
Em fevereiro, um grupo de oposição escreveu a Bernie Ecclestone, chefão da Fórmula 1, exigindo que a corrida fosse cancelada. O dirigente tem dito reiteradamente, porém, que a prova será realizada normalmente.