A seleção brasileira feminina de handebol vai atrás de dois feitos nesta quarta-feira, quando enfrenta a Hungria pelas quartas de final do Mundial da modalidade, na Sérvia. O jogo vale não apenas uma vaga inédita na semifinal, feito nunca antes alcançado pelo Brasil, mas também o fim de um trauma das brasileiras.
Seis das titulares do Brasil formam a base do Hypo, time da Áustria treinado pelo técnico da seleção, o dinamarquês Morten Soubak. E a equipe foi eliminada da Liga dos Campeões da Europa desta temporada exatamente pelo Györi, da Hungria. Foram duas derrotas na fase de grupos. Uma vexatória, por 41 a 22, e outra mais apertada, por 28 a 27, há um mês.
A base da seleção húngara não é o Györi, atual campeão europeu, mas lá jogam duas titulares da equipe, além de duas reservas. Também atua na equipe a outra titular da seleção brasileira, a central Duda, que pede coragem ao time do Brasil para superar as húngaras.
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"Estamos confiantes por estarmos jogando bem. Na última partida não jogamos o nosso máximo, por causa do nervosismo. Temos que controlar um pouco isso. Como é um duelo de mata-mata, isso acaba acontecendo. É natural. Acho que se tivermos um pouquinho de tranquilidade, vamos deixar a confiança fluir. Precisamos de muita coragem para esse jogo", comentou Duda, que ajudou a levar o Györi ao título europeu e dar um novo gás ao handebol da Hungria.
"A Hungria tem um ataque muito bom. É um ponto positivo para mim conhecer algumas delas muito bem. Sei os pontos fortes delas e vamos ver se vai dar certo. Contra a Sérvia tentamos fazer isso, que era marcar bem as principais jogadoras delas e conseguimos. Vamos tentar isso para esse jogo também", comentou a jogadora, que atua na Hungria há cinco temporadas.