Depois de vencer o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/3, 2/6 e 7/5, em um duelo reiniciado apenas nesta segunda-feira após paralisações por causa da chuva no domingo, Rafael Nadal exibiu alívio com a conquista do histórico heptacampeonato de Roland Garros. Com o feito, ele se tornou o maior campeão do Grand Slam francês em todos os tempos, deixando para trás o sueco Bjorn Borg, dono de seis taças em Paris e uma das grandes lendas da história da modalidade.
O sentimento de alívio não era para menos, pois o espanhol vinha de três derrotas seguidas para o líder do ranking mundial em finais de Grand Slam, embora tenha conquistado o terceiro triunfo seguido sobre o adversário - bateu o sérvio também nas decisões dos Masters 1.000 de Montecarlo e Roma neste ano. "Vinha de derrotas em três finais de torneios de Grand Slam: Wimbledon e Aberto dos Estados Unidos, no ano passado, e no Aberto da Austrália, este ano. Estou muito emocionado", afirmou Nadal.
Essa foi a 52.ª vitória de Nadal em 53 partidas em Roland Garros e ele declarou o seu amor ao Grand Slam no qual o brasileiro Gustavo Kuerten também se consagrou ao conquistar os títulos de 1997, 2000 e 2001. "Esse torneio é, para mim, o mais especial do mundo", disse o espanhol, que, após a dupla falta de Djokovic que definiu o seu triunfo, caiu de joelhos no chão e chorou de alegria.
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Djokovic, por sinal, reconheceu a supremacia de Nadal em Roland Garros e elevou o jogador ao patamar máximo no piso de saibro em todos os tempos. "É, sem dúvida, o melhor jogador da história desta superfície. Os resultados indicam que é um dos melhores jogadores de todos os tempos neste esporte", afirmou o sérvio, que também teve a sua condição de líder da ATP lembrada pelo espanhol. "Foi uma partida muito difícil contra o melhor jogador do mundo", admitiu.
Já Toni Nadal, técnico e tio do tenista espanhol, admitiu que o seu pupilo foi beneficiado pela chuva que interrompeu pela segunda vez a final no último domingo, quando Djokovic vivia grande momento na partida e sacava para abrir 3 a 1. "Tivemos sorte. Se não parassem, iríamos para casa sem nada", reconheceu, para depois completar: "Rafael estava um pouco bloqueado e Djokovic não errava uma. Estava jogando muito bem".
Djokovic, porém, evitou creditar o sucesso de Nadal à paralisação ocorrida no domingo. "Não busco desculpas. Não culpo a ninguém (por parar o jogo). É uma pena porque eu estava jogando melhor, me sentia bem", disse, antes de enfatizar: "O melhor jogador ganhou hoje (segunda), então lhe dou os parabéns por isso".