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Paralimpíada

Pistorius supera Fonteles e vence 4x100m em Londres

Agência Estado
05 set 2012 às 22:33

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Medalhas inéditas, grandes viradas e decepções fizeram parte do dia do Brasil na Paralimpíada de Londres que teve o primeiro pódio triplo do País na história da competição e a primeira medalha da esgrima nacional. A noite também marcou o reencontro de Alan Fonteles e Oscar Pistorius às pistas depois da decisão dos 200 metros classe T44 e no segundo round a vitória foi do sul-africano, que com seu time estabeleceu novo recorde mundial no 4x100 metros, 41s78. O Brasil chegou em segundo mas foi desclassificado, assim como a equipe da classe T11-13 pela manhã.

O Brasil tem as três corredoras mais rápidas dos 100 metros classe T11. A medalha de ouro foi um final feliz para Terezinha Guilhermina depois do acidente no dia anterior, no qual ela e o seu guia, Guilherme Santana, caíram durante a disputa dos 400 metros. E, de quebra, um recorde mundial, 12s01. "Eu mostrei que um dia a gente pode chorar, mas no outro pode sorrir, de dançar. Isso aqui é um presente", disse a atleta. Segundo ela, esta vitória foi até mais importante do que a dos 200 metros porque naquela já era campeã olímpica e na dos 100 metros, além do problema do dia anterior, ainda havia o trauma de ter tropeçado nos Jogos de Pequim.

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Jerusa dos Santos comemorou o ouro ao lado de Leonardo Lopes. As dificuldades antes da prova foram muitas porque seu guia, Luiz Henrique da Silva, se contundiu na semifinal. Leonardo Lopes, que ganhou ouro no dia anterior ao ser emprestado por Daniel Silva a Felipe Gomes, agora faturou mais uma prata, emprestado para Jerusa. "E eu só vim para disputar os 400 metros. Prova que ainda não aconteceu", disse empolgado.

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"Fiquei muito honrado pelo fato de eles me terem depositado em mim a confiança de ser os olhos deles". Para Jhulia, que correu com seu guia e técnico Fábio Silva, o ouro foi a justa recompensa depois do trauma dos 200 metros, quando a medalha de bronze lhe foi concedida e depois tirada. "Já que me tiraram o bronze eu vim buscar nesta prova".

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A esgrima teve sua primeira medalha de ouro da história com Jovane Guissone, que derrotou Chik Sum Tam, de Hong Kong por 15 a 14. O atleta, que ficou paraplégico ao ser baleado em um assalto, vive exclusivamente da ajuda de uma bolsa-atleta de R$ 900,00 e da ajuda de três técnicos voluntários. "Quando reverti a desvantagem de 13 a 11 e empatei em 14, pensei que me arrependeria se perdesse por não ter tomado a iniciativa, e decidi arriscar". Espera agora que os atletas paralímpicos sejam valorizados, assim como seu esporte. "Deficiente não é coitadinho".


TROPEÇO - Os times de revezamento 4x100 metros do atletismo tiveram um dia para esquecer. Pela manhã a classe T11-13 foi desqualificada por mudanças na composição do time após sua confirmação. O coordenador nacional de atletismo, Ciro Winckler, discordou da posição do Comitê Paralímpico Internacional (CPI) mas já não havia mais como protestar. À noite, o time terminou na classe T42-46 em segundo lugar, com Pistorius levando a melhor sobre Fonteles na última passagem da corrida, mas o grupo brasileiro foi desclassificado porque um dos integrantes pegou o bastão fora da área delimitada.

Pistorius não escondeu a euforia pela vitória com recorde mundial de 41s78 e aproveitou para mais uma vez se desculpar por sua atitude para com Alan Fonteles após perder a disputa dos 200 metros. "Eu acho que existem coisas que o CPI vai ter de analisar, mas a maneira como eu me expressei na ocasião da derrota foi muito rude".


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