As jogadoras de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Londres terão a opção de vestir uniformes menos reveladores que os habituais biquínis e tops que são usados pela grande maioria das atletas nas competições da modalidade em todo o mundo. A medida foi anunciada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) em forma de respeito à cultura de cada país que disputará a competição neste ano.
A entidade que controla o vôlei mundial revelou nesta terça-feira que permitirá o uso de shorts e camisetas sem mangas como alternativas para as atletas que não quiserem vestir os tradicionais uniformes mais curtos.
A nova regra para uso de uniformes já vale para a disputa das cinco eliminatórias continentais que contam com 142 países e definirão as duplas participantes do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos. "Muitos destes países têm normais religiosas e culturais, então (a regra do) o uniforme tinha que ser mais flexível", afirmou o porta-voz da FIVB, Richard Baker.
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A regra nova permitirá o uso de calções que cheguem a um comprimento máximo de três centímetros acima do joelho e de camisetas sem mangas. O vôlei de praia se tornou um esporte olímpico a partir dos Jogos de Atlanta, em 1996, e os biquínis são utilizados pela maioria das jogadores de vôlei de praia. Somente algumas delas optam por uso de camisetas e shorts em jogos disputados sob frio mais severo. "Agora, as atletas terão escolha. Elas não serão forçadas a vestir um biquíni", disse Baker.