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Paixão sem limite

Profissionais londrinenses trocam diploma pelo amor à cozinha

Ludmila Pelissari Hernandes - Redação Bonde
10 abr 2017 às 08:27
- Ludmila P. Hernandes
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Quem não gosta de comer bem, que atire longe a primeira gostosura que lhe oferecerem! Um prato bonito, feito por quem entende do assunto, agrada qualquer paladar. Apesar de a alta gastronomia estar em evidência por conta dos reality shows que vêm fazendo muito sucesso na TV, assim como a maior acessibilidade dos restaurantes que oferecem pratos diferenciados, muita gente que antes via a cozinha como um hobby ou como um amor repreendido, está mudando o trajeto da sua vida ao apostar todas as suas fichas em uma nova profissão: a de chef.

Um grande exemplo de quem fez essa troca e nunca se arrependeu é o da professora de gastronomia e chef de cozinha Érika Santos. A profissional, que durante a infância e adolescência nunca se interessou pelo assunto, se descobriu apaixonada pela comida bem feita aos 22 anos, depois de cursar metade da faculdade e se jogar em uma temporada no exterior.

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"Eu decidi fazer faculdade de educação física, mas desisti no meio e fui embora para a Europa, porque precisava fazer alguma coisa. Por lá, comecei limpando o chão de uma padaria, e depois de ver a rotina do lugar, pedi para aprender a cozinhar. Comecei nesse ramo praticamente pagando para trabalhar", comenta Érika. Ela conta que a partir daí, colecionou cursos na França, Espanha e em Portugal, se especializando cada vez mais.

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Atendendo aos pedidos da mãe que não aguentava mais ver a filha longe, a professora voltou ao Brasil prestes a entrar na faculdade de gastronomia. Como já tinha uma bagagem profissional notável por conta de seu trabalho no exterior, antes mesmo de se formar no curso, Érika já dava aula em vários lugares. Hoje, aos 31 anos, a chef tem como seu ponto forte a confeitaria. Mas por sua versatilidade, seu currículo conta com uma participação em um reality show, além de já ter servido famosos como Ratinho e Carlos Alberto de Nóbrega.

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A chef ainda conta como o panorama da profissão mudou de uns anos para cá. "Quando comecei, não havia todo esse glamour que tem hoje. Ser chef era um serviço mais pesado, e não era respeitado como é atualmente. Acho que virou moda cozinhar, e todo mundo quer entrar um pouco nessa moda. Mas não são todos que ficam, alguns entram no ramo e não aguentam", explica a profissional, que confessou já ter passado quase 24 horas seguidas em pé, trabalhando para agradar a todos os paladares.


Érika se revela uma perfeccionista quando o assunto é gastronomia. "Quando eu faço comida para um evento, só me permito ir embora quando todo mundo – desde o garçom, os seguranças até os convidados - comeu até estar satisfeito e feliz com o meu trabalho", diz a chef.

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Mesmo quem ainda não tem tanta experiência como Érika, já tem uma história e tanto de amor com a cozinha para contar. É o caso da estudante de gastronomia e jornalista Aline Schwanz.
A jovem, hoje com 22 anos, descobriu que amava cozinhar aos 10. Sua mãe saía para trabalhar, e o almoço acabava ficando por sua conta. Antes disso, ela já ficava ansiosa quando podia ajudar a preparar alguns pratos. Mas, na adolescência, durante o colégio, Aline se encontrou em uma outra paixão: o jornalismo. Então, logo que chegou o momento, sua escolha universitária foi pelas palavras. Porém, seu talento de infância acabou falando mais alto.


"No último ano de faculdade, eu já estava fazendo doces. Um dia, fui numa loja especializada e vi uma propaganda sobre um curso de pão de mel, e decidi me inscrever. Então, comecei a fazer pão de mel e alfajores pra vender. Nessa época, grande parte da minha renda vinha daí", comentou.

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Ludmila P. Hernandes
Ludmila P. Hernandes - A jornalista e estudante de gastronomia, Aline Schwanz
A jornalista e estudante de gastronomia, Aline Schwanz


Aline, ao se formar em jornalismo, apesar de adorar a profissão, ficou sem saber que rumo tomar. Como já estava trabalhando com os doces, a recém-formada decidiu investir todo o seu tempo em aulas de gastronomia, redescobrindo sua vocação. "Terminei a faculdade, e logo em seguida, já me matriculei em uma escola de gastronomia que fica muito próxima à minha casa, e que eu sempre tive vontade de fazer. Lá, vi que a cozinha era mesmo a minha grande paixão. Minha mãe às vezes me questiona se é isso mesmo que eu quero, já que é uma profissão tão cansativa. Mas é o que eu gosto", explicou Aline, que só reafirma o seu talento nas aulas da escola.


Para ganhar ainda mais experiência e se jogar de vez no ramo, Aline começou a trabalhar recentemente em uma casa especializada em bolos caseiros, a ‘Sabor da Lembrança’, que fica na Avenida Maringá, zona oeste da cidade. Lá, a estudante tem a chance de viver intensamente o universo da gastronomia, e principalmente, a área em que ela mais se identifica, que é a confeitaria. Assim, a jovem decidiu que, pelo menos por enquanto, é hora de deixar o jornalismo de lado, apesar das ideias que tem para juntar as duas especialidades. A aspirante a chef tem ideias para montar seu próprio blog ou ainda, administrar um canal no YouTube para compartilhar todas as suas habilidades na cozinha.

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Como principal motivação para continuar nessa área, a estudante tem o reconhecimento de quem prova as suas delícias. "Quando alguém come, elogia e fica feliz com o que você fez, é muito bom, uma sensação diferente de fazer qualquer outra coisa que as pessoas gostam. Na gastronomia, você tem o poder de satisfazer uma pessoa, principalmente agora que a cozinha está em alta", ressalta a estudante, que não restringe seu talento somente às paredes da boleria em que trabalha ou dos doces que vende.


É que a jovem ama cozinhar para sua família, e relembra o episódio em que cozinhou um grand gateau - sobremesa queridinha da alta gastronomia - para sua madrinha nas festas de fim de ano. "Ela ficou admirada com a minha habilidade. Todo mundo gosta de uma comida boa, então é muito bom você entregar algo para alguém admirar a beleza do prato e ainda achar gostoso", complementa.


Como estamos em uma das épocas mais saborosas do ano, a jovem aspirante à chef não poderia ficar de fora dessa. Aline está confeccionando ovos de colher sob encomenda para vender. Para quem quiser provar e aprovar essa e outras delícias doces ou salgadas feitas por ela, basta acessar o cardápio online na página ‘Doces da Aline’ que a estudante mantém no Facebook.


Érika e Aline ainda passaram uma receita especial para quem só precisa de um empurrãozinho para realizar todos os seus sonhos profissionais. Veja!


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