A prefeitura vai pagar R$ 79 mil mensais à Iscal (Irmandade Santa Casa de Londrina) de aluguel para utilizar o antigo prédio do hospital Mater Dei, na esquina da avenida Bandeirantes com a rua Souza Naves, na área central de Londrina. O imóvel, que está desocupado desde o ano passado, vai receber de forma provisória os atendimentos da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim do Sol, que será reformada.
O vínculo entre o município e a instituição de saúde será de um ano, totalizando R$ 948 mil. O período é superior ao que inicialmente está previsto para a revitalização da unidade, que é de oito meses. De acordo com o que consta na minuta de contrato, que a FOLHA teve acesso, o prazo de 12 meses é improrrogável, já que o hospital destacou que existem "projetos de reforma" em andamento para a estrutura.
A primeira vistoria da Comissão Permanente de Avaliação de Imóveis e de Preços Públicos da prefeitura indicou que o montante ideal mensal seria de R$ 43 mil, no entanto, a direção da irmandade considerou a oferta "abaixo da expectativa e do valor de mercado". Após negociações, foi definido o custo final.
Leia mais:
'Tenham orgulho da sua cidade', afirma Tiago Amaral, prefeito eleito de Londrina
Aniversário de Londrina terá atrações culturais; confira a programação
Da tradição do café ao cinema: os ciclos da economia de Londrina
Representantes do poder público e sociedade civil projetam futuro de Londrina
A UPA vai ocupar o térreo e o primeiro andar. Os demais seguirão sob responsabilidade da Iscal. O terreno, de 2.300 metros quadrados, conta com estacionamento, entretanto, este espaço está arrendado para uma empresa. Ou seja, se a secretaria municipal de Saúde quiser utilizar as vagas, terá que falar diretamente com a arrendatária, o que já foi feito, inclusive.
"Considerando a visita técnica realizada na unidade foi possível identificar que o prédio consegue manter um ambiente adequado com estrutura suficiente para os atendimentos hoje realizado na UPA Centro-Oeste. Neste contexto, a locação do prédio irá atender a necessidade do serviço, garantindo o atendimento da população e o interesse público em manter uma referência de urgência e emergência 24 horas todos os dias da semana no período de reforma", defendeu a secretaria municipal de Saúde.
Leia mais na Folha de Londrina:
Leia também: