Após nove meses a mais de espera em relação ao prazo estabelecido em contrato, a reconstrução do terminal Acapulco, na zona sul de Londrina, foi, enfim, finalizada. A estrutura foi reinaugurada nesta terça-feira (30), com as 23 linhas do transporte coletiva voltando a rodar no novo espaço. “Gostei, achei que ficou grande, mais arejado”, avaliou a passageira Maria de Fátima Oliveira.
A área foi ampliada de 1,7 mil metros quadrados para 3,4 mil metros quadrados. Entre as melhorias promovidas estão piso tátil, rampas para cadeirantes, bancos com encosto e novos banheiros, além de fraldário. “O terminal anterior era bem modesto, havia sido construído na década de 1990. É uma obra moderna, com mais conforto e deverá perdurar por muitos anos, permitindo um trabalho mais eficiente do transporte público”, destacou o secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa.
Cerca de 8,5 mil pessoas dependem do terminal diariamente. Entre elas a auxiliar de serviços gerais Cleusa Pereira Sandes. “Todo dia preciso pegar o ônibus para ir trabalhar. O outro local que estávamos era muito ruim, apertado, molhava quando chovia. Esse é bem melhor”, comentou. O terminal provisório, na avenida Chepli Tanus Daher, entre ruas Joana de Lourdes Nardo Gomes e Maria Vidal da Silva, foi desativado nesta terça.
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Obra que faz parte da mesma licitação, a duplicação de quase 500 metros da marginal da PR-445, entre as avenidas Dez de Dezembro, Presidente Eurico Gaspar Dutra e Chepli Tanus Daher, também foi liberada para o trânsito de veículos. A partir de agora, os motoristas que descem a Dez de Dezembro podem fazer a conversão à direita, sem necessidade de entrar no Cafezal e Acapulco. Quem vem pela marginal usa normalmente as pistas antigas, que foram reconstruídas.
Uma rotatória foi edificada em frente ao terminal. “Essa duplicação foi feita para o bom funcionamento do terminal, já que antes os ônibus passavam por dentro do bairro causando transtornos, o que era um problema para os moradores”, pontuou. “Quando foi feita a duplicação da rodovia, esqueceram de fazer (a duplicação da marginal). Ônibus dentro de bairro, em ruas estreitas, gerava rachaduras nas casas, buracos nas ruas”, comentou o prefeito Marcelo Belinati. O custo total foi de R$ 17,8 milhões.
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