Novembro é o mês da prevenção e controle do diabetes, doença comum em humanos e que também pode atingir os cães. Por isso, é importante conscientizar tutores sobre a prevenção e tratamento da doença nos pets.
Nos cães, a doença está associada à deficiência na produção de insulina, hormônio responsável pela regulação da glicose, que é a principal fonte de energia do organismo.
“A principal característica do diabetes são os níveis elevados de açúcar no sangue, e os sintomas mais comuns em animais são sede excessiva, maior produção de urina, aumento do apetite e perda de peso”, aponta o médico-veterinário Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®.
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De acordo com Flavio, podem ocorrer ainda cansaço, fraqueza, problemas de visão e desidratação, dependendo do estágio da doença e de suas complicações. Mas apenas os sintomas não bastam para o diagnóstico, que deve ser feito após exames clínicos e laboratoriais, como a glicemia de jejum.
Embora não haja cura para o diabetes, uma vez identificado o problema, o médico-veterinário irá prescrever um tratamento que inclui, além de aplicação de insulina, alteração na dieta do pet.
Alimentação é importante e deve ser prescrita pelo médico-veterinário
O diabetes exige, entre outros cuidados, uma atenção especial com a alimentação. “O manejo nutricional com os alimentos coadjuvantes irá fornecer não apenas os nutrientes e calorias necessárias ao animal, mas também minimizar as oscilações do açúcar no sangue e ajudar no controle do peso”, afirma Flavio.
Os alimentos específicos para cães com diabetes contêm formulação equilibrada, com teor reduzido de carboidratos, amido de digestão lenta e rico em fibras, que auxiliam no controle glicêmico. Também são ricos em proteínas e apresentam teor de gordura moderado, contribuindo para a manutenção da massa muscular e o controle do peso corporal ideal.
Os alimentos de alta qualidade também devem sempre fazer parte da vida do pet para os cuidados preventivos. “Um alimento de baixa qualidade pode impedir um bom desenvolvimento da imunidade e facilitar o surgimento precoce da doença”, conclui o médico-veterinário.