A alimentação é a principal fonte de energia para os animais de estimação gastarem ao longo do dia, porém, às vezes, por diversos motivos, acontece de os amigos de quatro patas comerem excessivamente. Entre essas causas, a mais comum é quando se oferece a eles alimentos impróprios ou não há prática de exercícios, como explica a médica veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária do Uninassau - Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças, Priscila Leite.
"Negar um petisco aqui ou ali aos pets é, muitas das vezes, quase que irresistível, porém é uma tarefa que precisa ser feita. Eles têm facilidade em conquistar nosso coração para conseguir comida, ainda assim, não podemos negligenciar a saúde dos nossos amigos de quatro patas", diz.
Portanto, é importante identificar quando o pet está com sobrepeso ou já mostra sinais de obesidade. Nos cães, por exemplo, o cansaço ao andar ou correr, a dificuldade para se locomover e em respirar são alguns dos indícios. Conforme a veterinária, existe uma medição técnica para saber se o animal apresenta obesidade canina.
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"Há um método onde se avalia características corporais chamado Escore de Condição Corporal (ECC) e se baseia na palpação da camada de gordura corporal do cão, com escalas de 1 a 9. De 1 a 3 o cachorro está magro. De 4 a 6 é considerado peso adequado. Já de 7 a 10 está obeso e precisa ainda mais de cuidados", afirma.
Para evitar o peso extra, a especialista destaca que é necessário ter uma alimentação equilibrada, com frutas, legumes, vegetais e outros tipos de proteínas que sejam adequadas ao animal. Se a obesidade for identificada, algumas medidas devem ser tomadas.
"Regrar a alimentação dos nossos amigos é sempre importante independentemente da fase da vida deles e não deixar a comida sempre disponíveis a eles. Para impedir complicações que podem vir desde problemas nas articulações até a menor expectativa de vida, procure o acompanhamento de um veterinário com o objetivo de oferecer hábitos mais saudáveis ao seu pet", orienta.