Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Férias à vista!

Caminho do Itupava é opção para quem curte natureza e muita aventura

Redação Bonde
17 nov 2015 às 12:37
- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Patrimônio histórico e natural, o Caminho do Itupava, na Serra do Mar do Paraná, foi aberto entre 1625 e 1650 sendo, por quase três séculos, o único caminho entre o litoral do Estado e a região de Curitiba, vencendo rios encachoeirados, montanhas escarpadas e a mais densa floresta. As informações históricas são contraditórias, algumas fontes dizem que o caminho foi aberto pelos portugueses, outras por caçadores, outras por índios e escravos. Mas todos concordam na importância desse caminho que até hoje conduz aventureiros e amantes da natureza.

Percorrer os 22 km de trilha do Itupava é como entrar na máquina do tempo onde a história se apresenta em cada pedra, mas não é este o maior motivo da aventura: o que realmente conta é o contato íntimo com a natureza da Serra do Mar. Riachos de águas límpidas, árvores gigantescas, bromélias e orquídeas das mais variadas espécies, borboletas multicoloridas, pássaros, pequenos animais, grandes cachoeiras, paisagens de perder o fôlego e o prazer indescritível de caminhar na mata fresca e sombreada.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Reprodução
Reprodução


A trilha ainda conserva intacto o calçamento original e o caminho é facilmente transitável da atual Borda do Campo, no município de Quatro Barras, onde se inicia no ponto final do ônibus, passa ao lado das ruínas da Casa Ipiranga e cruza a ferrovia. Segue bem preservado até novamente cruzar a ferrovia no santuário do Cadeado, nascendo a meio caminho uma trilha a esquerda que leva à represa, à estação do Véu da Noiva e à cachoeira homônima.

Leia mais:

Imagem de destaque
25 opções no Paraná

Parques estaduais vão funcionar normalmente durante todo o feriado de Páscoa

Imagem de destaque
Malas prontas

De olho num Carnaval natural? Confira quatro opções de Parques do Paraná

Imagem de destaque
Norte Pioneiro

Batida entre carro e caminhão mata um e fere três na BR-153 em Santo Antônio da Platina

Imagem de destaque
Belezas naturais

Foz do Iguaçu: a força e a beleza das águas que encantam a todos


Reprodução
Reprodução

Lago e represa do Véu de Noiva
Reprodução
Reprodução


A trilha continua abaixo do santuário passando por uma grande clareira, onde se fazia as cobranças dos impostos e encontra a estrada pouco abaixo da estação Engenheiro Lange, daí continua margeando o Rio Nhundiaquara pelas prainhas, onde ainda se conservam muitos pequenos trechos calçados, até a estrada da Graciosa (PR-411) no Porto de Cima, já em Morretes.

Publicidade


Reprodução
Reprodução


Com 16 km recuperados através de ações como a desobstrução e recuperação de sistemas de drenagem, levantamento e zoneamento arqueológico, limpeza e recomposição do calçamento e a construção de 7 passarelas de madeira e 3 pontes no estilo semi-pêncil, o Caminho do Itupava atravessa 3 unidades de conservação: a Área Especial de Interesse Turístico do Marumbi e os Parques estaduais Pico Marumbi e Serra da Baitaca.


Reprodução
Reprodução


Casa do Ipiranga

Publicidade


Uma das atrações do Caminho do Itupava são as ruínas da Casa do Ipiranga, símbolo da construção da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá. Mas o que hoje são apenas ruínas, já foi uma bela obra arquitetônica. Utilizada como apoio aos engenheiros e trabalhadores da histórica ferrovia inaugurada em 1885, a casa foi abandonada em 1995 depois da privatização da estrada.


Reprodução
Reprodução


Com arquitetura e mobília clássica, a casa também serviu como posto de telégrafo, local de hospedagem e centro de reuniões dos funcionários da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA). Localizada à margem da ferrovia, está encravada dentro do Parque Estadual da Serra da Baitaca. O imóvel pertenceu a RFFSA até a sua privatização, depois de posto a leilão. Neste tempo todo, por estar em local de acesso público em meio a Floresta Atlântica, a casa sofreu a ação de pessoas que roubaram os materiais e destruíram a ponto de restarem apenas as paredes fortificadas com trilhos de trens.

Publicidade


Reprodução
Reprodução

Assim foi a casa do Ipiranga...


Toda em alvenaria de tijolos sobre um sócolo de pedras, em seus anos áureos a casa possuía sala de estar com lareira, sala de jantar, cozinha e banheiro no térreo. Três dormitórios e outro banheiro no pavimento superior enquanto no porão ficavam armazenadas algumas ferramentas. Nos fundos, num apêndice construído posteriormente ficava uma sala de jogos e confraternização toda envidraçada ao lado da grande piscina com fundo em declive alimentada de água corrente. A pouca distância fazia ainda parte do conjunto uma pequena estufa construída com trilhos e a residência do caseiro.


Outras atrações

Publicidade


Além das ruínas da casa Ipiranga, o Caminho do Itupava reserva para seus visitantes belas atrações como o Morro do Anhangava, Morro do Pão de Loth, Estrada de Ferro, Véu da Noiva, Pico e Garganta do Diabo, Santuário do Cadeado, Pico do Marumbi, Cachoeira Salto dos Macacos, Porto de Cima, Prainhas e Boia-cross.


Reprodução
Reprodução

Santuário do Cadeado


No site especializado em turismo de aventura Alta Montanha, é possível obter mais detalhes sobre o roteiro.

Publicidade


Dicas


Para descer o Caminho use roupas leves e confortáveis e calçados com sola aderente. Leve lanterna, pilhas, agasalhos, estojo de primeiros socorros, protetor solar e repelente.

Publicidade


Reprodução
Reprodução


Como chegar


Ônibus - No Terminal Guadalupe, em Curitiba, pegue o ônibus para Quatro Barras, e depois o ônibus Borda do Campo, a trilha começa no ponto final do ônibus.

Carro - Siga sentido Quatro Barras pela BR116 e depois para Borda do Campo, de Curitiba ao início do Caminho são aproximadamente 40km. (Fontes: Alta Montanha, Trilha do Brasil, Defender – Defesa Civil do Patrimônio Histórico e Faça Trilha)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade