Preciso dividir com vocês um fato novo na minha vida. Depois de mais de um ano sem namorar, voltei com o Marcos (acho que foi esse o nome que dei para ele láááá atrás).
Ele tinha sumido da minha vida e reapareceu dia desses. Saímos como amigos algumas vezes e o inevitável aconteceu: ficamos juntos e já decidimos tentar novamente.
Há tempos não me sentia tão feliz (como escrevi antes, achava ele o cara ideal para mim).
Mas como comigo as coisas são sempre bizarras... a gente já terminou!!!
Dá para acreditar?! Meus casos duram mais do que meus namoros (pelo menos que esse).
Foram apenas dez dias de relação, cinco encontros, duas brigas, e o cara desapareceu outra vez.
Ah vai para p... que p...!
Quem tem um namoro tão curto? Me fala?
Até agora não entendi qual foi a do maluco. Reaparece, me cerca, me agarra, e me larga!
Enfim, se era para não ser, melhor que não seja logo, né?
Mas esse episódio me fez pensar em uma palavra que uma amiga inventou e eu acho ótima: o sincericídio.
Para quem não entendeu, é a mistura de sinceridade com suicídio.
O sincericídio é uma característica que condena as pessoas que a possuem a se matar de tanta sinceridade.
Acho que eu sofro disso aí. Óbvio que não sou sincera quando não acho coerente, mas na grande maioria das vezes eu falo a verdade para as pessoas, principalmente para aquelas de quem eu gosto e com quem me preocupo.
Não sou do tipo de esconder histórias, opiniões, críticas e sentimentos. E às vezes quase me mato por isso...
Já magoei algumas pessoas por ser assim (claro que sempre sem querer!), talvez tenha até perdido outras...
Acho que com o Marcos foi isso.
Não consigo agir como se um problema não existisse, não consigo deixar de falar o que eu quero e o que eu penso, principalmente com um namorado.
Porque eu acredito que a sinceridade é fundamental em uma relação. Já falei a respeito das mentiras piedosas e das mentiras sinceras. Eu as uso sempre que necessário. Mas muitas vezes a sinceridade se faz imprescindível.
Até porque não sou nenhuma grosseirona, que chega chutando a barraca. Eu sei falar com jeitinho (desde que não esteja irritada, o que não foi o caso com o Marcos, tenho certeza).
Se quando nos perguntam "o que é importante em um relacionamento?", a gente quase sempre responde "sinceridade", como podemos ficar tão incomodados com ela?
Talvez eu tenha falado demais, esperado de menos, mas fiz o que me pareceu correto no momento. Se ele foi embora por causa disso, sinceramente... azar o dele!!!