E a Justiça do Trabalho determinou a apreensão dos computadores da sede do Londrina Esporte Clube e, agora, vai checar se as irregularidades administrativas do clube estão na memória das máquinas.
E isso aconteceu porque os dirigentes do LEC brincaram com a sorte e fizeram pouco caso do interventor, Rubens Moretti, dificultando ao máximo a sua atuação pedida pelos juízes.
Moretti, pelo que se sabe, não foi com espírito de carrasco para a realização do seu trabalho, mas diante dos obstáculos criados, das dificuldades para ter acesso aos documentos do clube, teve que mostrar a força natural que a missão lhe concedeu.
São muitos os casos que se ouve por aí, sobre a presença do interventor na sede do Londrina. Um deles, divulgado por toda a imprensa, destaca que chegaram a deixar, num certo dia, Moretti preso numa sala. O responsável pela administração do Tubarão foi embora, não deixou a chave e trancou a porta, desrespeitando o representante da justiça que lá estava no cumprimento de seu dever.
Quem conhece Rubens Moretti sabe que somente agora, no final, diante das dificuldades colocadas pelo pessoal do Londrina, ele deixou de agir com o coração (que também é alviceleste). Em outras ocasiões o interventor chegou a pagar pequenas contas do clube com dinheiro do próprio bolso. Mas como a determinação judicial precisa ser cumprida e paciência tem limite, agora vem o rigor das ações.
E tomara que o Londrina não tenha mesmo nada a esconder, como disse o presidente Peter Silva, pois do contrário o fato poderá até virar caso de polícia.