A Copa do Brasil é coisa do passado para o Londrina. A eliminação depois de duas derrotas para o Uberaba foi considerada normal porque o jeito emergencial da formação da equipe não permitia mesmo qualquer sucesso. O que decepcionou foi a limitação do time. Fraco demais. Com um grupo de jogadores constituído por jovens inexperientes e veteranos de capacidades limitadas e fora de forma, o técnico Ademir Bertóglio não conseguiu fazer o time funcionar.
Sem qualquer exagero, o Londrina teve em campo nos dois jogos contra o Uberaba um dos mais fracos conjuntos de sua história. E esse é o forte motivo de preocupação da torcida. O grupo da Copa do Brasil é pouco (pouco mesmo) para a disputa do Campeonato Paranaense de Acesso, a nossa Segundona.
Os dirigentes e o próprio treinador acentuaram depois do jogo de Paranavaí que precisam contratar pelo menos dez outros jogadores para reforçar a equipe que terá a responsabilidade de recolocar o LEC na primeira divisão. Eu digo que vão precisar de mais reforços. Ou melhor, digo que o correto será começar de novo. Liberar os jogadores da Copa do Brasil e trazer outros.
A receita é se mudar logo para Londrina. Trazer para cá a estrutura administrativa e aqui, diante dos londrinenses que gostam do time, fazer uma nova montagem, com jogadores em atividade e acostumados a encarar as durezas que um campeonato de acesso costumeiramente proporciona.
Os dirigentes precisam estar cientes que não podem vacilar. Se ficar mais do que esse ano na Segunda Divisão a própria parceria correrá risco de rebaixamento no conceito da torcida e tudo será mais difícil ainda.