Apesar de muito falatório, não acredito em bate-chapa na eleição do Londrina, principalmente se surgir (como está sendo montado) um grupo que terá o apoio do prefeito Barbosa Neto. As gestões continuam, o projeto está sendo armado e a divulgação deverá acontecer no começo de outubro. A presidência seria de um desportista que ainda não ocupou cargos diretivos no Tubarão.
Sobre outros possíveis candidatos, Marcelo Caldarelli já foi claro que somente disputará a eleição se esse grupo não for confirmado. Já Beto Scaff, outro nome comentado, disse que não está nos seus planos ser presidente do LEC.
Uma coisa é certa: quem pretende a posição de maioral do Londrina terá, antes, que fazer um exame de consciência. Se tem ou não condições para tal. E esse lembrete vale principalmente para aqueles que já estiveram lá e participaram da derrocada do clube nos últimos tempos.
A Comissão Eleitoral, por outro lado, segue preparando o pleito. Com sinal verde da Justiça do Trabalho será colocado em ação o plano de legalização dos associados. Todos que quiserem votar terão que pagar R$. 50,00 – importância que servirá para colocar em dia as obrigações dos sócios, independente do tempo de inadimplência. Os sócios remidos poderão votar à vontade.
O Londrina tem muitos sócios remidos. São, de acordo com levantamentos, 4.689 contra aproximadamente 1.200 sócios patrimoniais. É impossível fazer uma previsão sobre quantos vão comparecer para votar, principalmente se lembrarmos que Peter Silva, quando eleito, recebeu somente 22 votos.
Sobre o presidente, ele segue desesperado buscando negociar algum jogador. O zagueiro Victor é a bola da vez. A qualquer momento pode ser de outro clube. Os demais jogadores, a comissão técnica e os funcionários torcem para que algum negócio dê certo, pois será a única maneira de receberem os salários atrasados.