A Motorola lançou, na terça-feira, 3, o seu principal modelo de smartphone, o Moto X, para o mercado brasileiro. Apresentado no mês passado nos Estados Unidos, o smartphone é o primeiro aparelho desenvolvido pela Motorola depois que a compra pelo Google, por US$ 12,5 bilhões, foi finalizada em maio. O celular chega em duas semanas ao mercado brasileiro, por R$ 1.799.
O Moto X vem para brigar com os mais caros da prateleira, aparelhos como o Samsung Galaxy S4 e o iPhone 5. Um de seus pontos fortes é seu sistema de reconhecimento de voz, que já vem com capacidade de entender o português do Brasil, "inclusive com sotaque", como explicou Renato Arradi, gerente de produto da Motorola.
O reconhecimento de gestos e movimentos também é uma das atrações do Moto X. O celular reconhece situações em que o usuário está (em reunião, dirigindo, dormindo) e muda configurações automaticamente, como entrar em modo silencioso ou ler mensagens no viva-voz. Também é possível acionar a câmera do Moto X chacoalhando o aparelho duas vezes.
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Outro destaque do Moto X só chega ao consumidor brasileiro em 2014. Trata-se do Moto Maker, uma opção para personalizar o acabamento do Moto X, escolhendo entre uma ampla variedade de cores e materiais como madeira.
O Brasil só receberá uma versão do celular, com armazenamento de 16 gigabytes (GB). No exterior, também há uma de 32 GB. Mas o aparelho não permite expandir essa capacidade com um cartão de memória externo.
Evolução: O evento de lançamento contou com a presença de Guy Kawasaki, consultor da Motorola que trabalhou por anos na Apple e com Steve Jobs. Ele também é autor de livros e especialista em tendências de tecnologia.
Perguntado sobre se seu maior inimigo seria Apple ou Samsung, Kawasaki deu a segunda opção como resposta: "Eles são líderes do mercado, têm o mesmo sistema operacional que o nosso e dinheiro infinito." Para ele, a Apple não é mais referência de inovação.
A declaração dá uma medida da ambição do projeto Google/Motorola. A empresa, que chegou a ter 22% do mercado global em 2006, hoje está atrás. No primeiro trimestre, tinha 1% das vendas de smartphones.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.