Embora tenha negado ser autor da morte da ex-namorada Larin Kathleen Oliveira da Silva, 22, o principal suspeito do crime, Fernando Amaro de Oliveira, 24, não pediu à Justiça para aguardar o desenrolar das investigações em liberdade.
De acordo com a defesa, o objetivo é resguardar a segurança dele, segundo o advogado que defende o acusado, Odair Buzato.
Para a Polícia Civil de Bandeirantes (Norte Pioneiro), cidade onde ocorreu o crime, existiram indícios suficientes para a expedição do pedido de prisão.
Leia mais:
Sarau une poesia e crônica para celebrar os 90 de Londrina nesta sexta
Saiba como identificar problemas no sistema de direção do veículo
Nova lei elimina reteste e permite reagendamento gratuito de exames no Detran em 30 dias
Saiba quais são os itens essenciais para verificar no carro antes de pegar a estrada neste fim de ano
O suspeito foi preso no dia 17 de novembro e chegou a ser alvo de uma tentativa de linchamento durante uma manifestação de amigos, familiares e conhecidos da vítima.
Conforme apurou a FOLHA na tarde desta terça-feira (23), a Polícia Civil de Bandeirantes ainda aguarda a conclusão do exame de corpo de delito na vítima, cujo corpo foi encontrado na noite do dia 15 de novembro em estado avançado de decomposição. O corpo foi encontrado em uma estrada rural no bairro Água Branca três dias depois do desaparecimento. Além de ter sido localizado com um ferimento causado por um disparo na cabeça, a jovem teve o abdômen aberto e o feto, retirado.
No entanto, familiares da jovem Larin Kathleen Oliveira da Silva disseram que o ex-namorado não havia encarado bem a notícia de que ela estava grávida. De acordo com eles, Larin estaria pedindo que a jovem interrompesse a gravidez. Fernando Amaro teria até adquirido remédios abortivos.
O advogado Odair Buzato preferiu não comentar detalhes sobre o caso. "Popularmente ele foi condenado, mas é preciso aguardar os laudos", concluiu.
Leia mais na Folha de Londrina.