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Saúde

2 anos se passaram e Londrina continua sem Banco de Olhos

Redação Bonde
04 dez 2007 às 15:15

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Desde o dia primeiro de dezembro, as córneas utilizadas em transplantes em Londrina têm sido analisadas pelos profissionais do Hospital de Olhos de Maringá (Hoftalmar), que inaugurou um Banco de Olhos local este ano.

Hoje, as córneas são retiradas em centros cirúrgicos e enviadas para o laboratório dentro de um frasco com solução própria para conservação. Feita a análise, o material retorna para Londrina, para o transplante.

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''Com o Banco de Olhos teremos uma equipe para fazer a abordagem e retirada total do globo ocular, captando a córnea e a esclera (parte branca). Vamos poder analisar com mais detalhes se o destino será o transplante ou pesquisa. Todo mundo é doador em potencial'', explica o oftalmologista Sérgio Pacheco, responsável pelo Banco de Olhos londrinense.

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Segundo ele, o espaço físico já existe dentro do Hospital Universitário de Londrina e alguns equipamentos também já foram adquiridos com o dinheiro liberado pelo governo federal há dois anos. Mas faltam itens como uma lâmpada de Fenda para exames de córneas, um microscópio especular e materiais menores, como caixas térmicas para transporte dos tecidos.

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Pacheco recorda que a burocracia do processo licitatório fez com que parte do recurso do Ministério da Saúde, R$ 150 mil, fosse devolvido à União. ''O dinheiro foi liberado em maio de 2005 e no final de outubro foi encerrada a licitação. Mas as empresas não conseguiram reunir a documentação a tempo e não conseguimos usar o dinheiro até dezembro, quando se encerra o ano financeiro e o governo federal recolhe o dinheiro que sobra dos projetos.''


O oftalmologista relembra ainda que a criação de um Banco de Olhos em Londrina é uma idéia antiga da iniciativa privada. ''Fiz o curso para me habilitar a montar o banco de olhos em 2000. De lá para cá, venho tentando implantá-lo. A princípio não existia verba do governo e criamos um projeto para o Lions Clube. Mas quando soubemos que demoraria mais de dois anos para ser aprovado, resolvemos tentar com o governo e conseguimos sensibilizar as autoridades'', conta.

>> Leia reportagem completa na Folha de Londrina


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