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Protesto em Londrina

Amigos e parentes de casal morto na BR-369 pedem justiça

Giovana Oliveira e Giovanni Porfírio* - Redação Bonde
01 out 2018 às 10:50

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Com uma faixa com os dizeres "não foi acidente!" e "Foi Crime"!", familiares e amigos do casal Gregory Hyus Lima de Oliveira, de 24 anos, e Daniela Aparecida Rodrigues Morais, de 22, que morreram no último dia 8 de setembro em um acidente de trânsito na BR-369, se reuniram na tarde de domingo (30), no local do tragédia para protestar.

Segundo Lucimara Canuto, uma das organizadoras e tia de Gregory, a chuva prejudicou uma adesão maior ao movimento. Mesmo assim, ela conta que houve muitas manifestações de solidariedade por quem passava pelo local. "Os motoristas que trafegavam pela rodovia buzinavam como uma forma de protesto."

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Segundo Lucimara, um novo ato será realizado assim que o delegado concluir o inquérito. "A revolta é porque ele fugiu do flagrante e ainda oferece risco [no trânsito]. Nós queremos celeridade na apuração do caso para que não passe muito tempo e não caia no descaso que a gente vê que tem acontecido", reforçou. A mãe de Gregory, Vera Lima, também esteve no local para pedir justiça. "A gente precisa fazer algo. São duas vidas inocentes que estavam voltando para a casa", conta. Ela se manifestou nas redes sociais.

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O delegado de Cambé, Roberto Fernandes de Lima, que investiga o caso, relatou que, em menos de 30 dias, o laudo deve estar pronto para comprovar se realmente o suspeito havia ingerido bebida alcoólica e se estava apostando racha. "As testemunhas falam em excesso de velocidade e as imagens estão sendo periciadas para concluir a velocidade que o veículo se encontrava."


Segundo o advogado de Renan Eduardo Irmer, Mauro Valdevino, seu cliente mantém as declarações de que não havia bebido e não estava praticando racha. Segundo a versão de Irmer, ao ultrapassar caminhões que estavam à frente, aumentou a velocidade e tudo foi tão rápido que ele não percebeu que havia batido. "Com o impacto do acidente, ele desmaiou e não se lembra de mais nada. Porém, ao recobrar a consciência, pediu socorro, quando foi ajudado por um amigo que o retirou do local e só teve noção do ocorrido no outro dia", diz Valdevino.

(*Sob supervisão de Rafael Machado e Luís Fernando Wiltemburg)


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