A Câmara Municipal de Londrina aprovou na terça-feira (28), em segunda discussão, o projeto de lei 107/2013 que garante a tolerância de 15 minutos em todas as 2 mil vagas administradas pela Zona Azul na cidade. No entanto, o estacionamento rotativo continua em pauta entre os vereadores. Agora, o alvo é o novo sistema de parquímetros, que foi inaugurado no início do mês sem a devolução de troco ou crédito ao usuário.
Na manhã desta quarta-feira (29), as vereadoras Sandra Graça (PP), Lenir de Assis (PT) e Elza Correia (PMDB) participaram de uma reunião dos representantes da Escola Profissional e Social do Menor de Londrina (Epesmel) com o prefeito Alexandre Kireeff (PSD). Além do parquímetro, Sandra revelou que foi discutido a manutenção de um contrato "que tenha um equilíbrio financeiro e que atenda a questão social."
"Estamos apresentando um requerimento cobrando da empresa, que está fornecendo os parquímetros, para que eles façam a readequação no sistema condicionando a continuidade e expansão do serviço na nossa cidade", afirmou a vereadora do PP durante a sessão da Câmara na tarde desta quarta-feira.
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O parquímetro da empresa gaúcha possibilita a cobrança por meio do cartão de recarga quando o equipamento apresenta opções entre 30 minutos e duas horas ou com moedas a partir de R$ 0,60, correspondente a meia-hora. Mas, em nenhum dos casos, o usuário recebe a devolução das moedas ou créditos quando não utiliza os minutos pagos.
O vereador Mario Takahashi (PV) prometeu protocolar um novo projeto de lei para regulamentar o "troco" no serviço oferecido pela Zona Azul em Londrina. "O projeto tem como objetivo garantir a devolução justa do troco ou do crédito não utilizado", adiantou.