Nesta quinta-feira (20), durante sua entrevista coletiva semanal, o prefeito Barbosa Neto atribuiu parte do problema do lixo enfrentado pela cidade de Londrina à politicagem e à demora da liberação de uma nova Central de Tratamento de Resíduos (CTR) pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Segundo o prefeito, o pedido foi feito há dois anos junto ao órgão e até agora não houve resposta.
Nesta semana o Ministério Público (MP) e o IAP expediram uma recomendação conjunta parar regularizar a gestão de resíduos sólidos no município. O documento dá um prazo de 30 dias para as readequações, mas a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), já afirmou ser impossível cumprir todas as determinações em um mês.
Barbosa afirmou que a prefeitura vai tentar cumprir o prazo, mas questionou a demora para liberação de uma nova CTR. "Vamos procurar cumprir nossa obrigação. Mas a data inicial é de setembro de 2009, que nós pedimos para que essa Central [de Tratamento de Resíduos] fosse liberada pra uma nova área e até agora o IAP não deu essa licença para Londrina".
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Para o prefeito, a demora para a liberação da licença é uma forma de represália e acontece devido a questões políticas. "Não é o MP, na pessoa da Dra. Solange [Vicentin], não é o IAP, mas há forças contrárias que não querem que Londrina tenha, por exemplo, uma central de tratamento de resíduos, que em outras gestões foram orçadas em 40 milhões de reais e que nós fizemos por 2,2 milhões. Inclusive, há empresas que tem interesse que nós não tenhamos um local de destinação de resíduos. É também um pouco de represália daqueles que não querem uma CTR pública".