A transferência dos camelôs de Londrina para o Shopping Popular, na esquina das ruas Sergipe e Mato Grosso, virou uma novela que parece não ter fim. Depois de declararem no início desta semana que preferiam ir para o novo espaço apenas após o Natal, e não no dia 10 de dezembro, como quer a prefeitura, os ambulantes agora se queixam da estrutura do novo local. Um grupo de camelôs esteve no shopping ontem pela manhã e saiu de lá dizendo que o novo 'camelódromo' é apertado, sem ventilação e que os boxes estão mal distribuídos.
''Os corredores são muito estreitos, e tem um deles que fica escondido, ninguém vai querer passar lá. Na distribuição dos boxes, alguns estão com até duas colunas dentro. E as paredes são fracas'', critica Cleusa Maria da Silva, presidente da Associação dos Camelôs da Avenida Leste-Oeste. Segundo ela, o espaço não está condizente com o projeto acordado com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). "Não vamos nos mudar sem estar tudo como queremos'', afirma Cleusa.
Segundo Álvaro Grotti Júnior, diretor de trânsito da CMTU que está acompanhando as obras no Shopping Popular, as críticas e ameaças dos camelôs são não ''necessárias''. ''O projeto não foi mudado, apenas adaptado'', diz Grotti.
Leia mais:
Confira o funcionamento do comércio de rua e shoppings durante o aniversário de Londrina
Ministério Público recomenda à prefeitura de Londrina alterações no Parcelamento do Solo
Aeroporto de Londrina terá voos diretos para Maceió e Porto Seguro na alta temporada
Agência do Trabalhador do Paraná começa a semana com 21,1 mil vagas de emprego
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta sexta-feira.