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Casa de apoio dá respaldo a doentes de câncer

Redação - Folha de Londrina
29 jul 2003 às 18:26

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A notícia de que um familiar sofre de câncer é sempre algo difícil de ser encarado. Quando o problema ocorre em uma família de baixa renda, a situação fica mais complicada ainda. O tratamento para esse tipo de doença é, na maioria das vezes, demorado, caro e sofrido.

Para tentar diminuir o sofrimento de pacientes e familiares que uma equipe de voluntários montou, há cerca de um ano, o Centro de Apoio Esperança Dr. Renato Viotti.

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Situado na rua Lucilla Ballalai, 135, Jardim Petrópolis, zona sul de Londrina, o centro oferece comida e moradia para as pessoas que procuram tratamento no Instituto do Câncer de Londrina (ICL), no Hospital Universitário (HU) e em outros hospitais da cidade.

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Aproximadamente 80 pessoas são atendidas mensalmente no centro e cerca de 480 refeições são servidas. Para as pessoas que vêm de outras cidades, a casa possui 10 leitos para que pacientes e acompanhantes possam pernoitar.

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Todos os gastos de manutenção da instituição são pagos com dinheiro de doações de empresários da região e comunidade em geral. De acordo com a presidente do centro, Iracema Ferreira dos Santos, a casa nunca passou por dificuldades financeiras, mas as doações não são suficientes para ampliar o atendimento. ''Gostaríamos de atender mais gente, de oferecer serviços ocupacionais aos pacientes, mas o dinheiro não dá'', reclama.


O centro conta com uma nutricionista, uma psicóloga, um sociólogo, uma cozinheira, uma assistente social e outras três pessoas que trabalham gratuitamente na instituição. Ainda assim, a casa fica fechada nos finais de semana por falta de alguém que cuide do local. ''Atualmente, gastamos cerca de R$ 2 mil para manter o centro. Antes abríamos todos os dias, mas agora ficou difícil'', explicou.


O sociólogo Anderson Marcelo Chaucino, voluntário do centro, disse que a casa está tentando montar um sistema de obtenção de doações que sejam mais fixas e um projeto de lei enviado à Câmara de Vereadores de Londrina pede a declaração de utilidade pública da instituição. ''Se o pedido for aceito, nós receberemos doações da prefeitura e poderemos fazer planos de amplicar a casa e os serviços. Queremos oferecer terapia ocupacional e exercícios físicos para os pacientes'', afirmou.

Para as pessoas atendidas no local, o centro é a única opção de garantir comida e cama durante o tratamento. O aposentado Francisco da Silva Barros, 59 anos, morador de Bandeirantes, faz tratamento no Hospital do Câncer de Londrina e está na casa desde o final do ano passado. Ele diz estar muito satisfeito com o tratamento que recebe e chega a chamar Iracema de mãe. ''Se não fosse essa casa, acho que teria que morar na rua e não sei como iria fazer para comer. Graças a Deus temos isso aqui'', disse.


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