Os catadores de material reciclado que circulam pelas ruas de Londrina estão organizando uma cooperativa para melhorar as condições de trabalho, ampliar o processo de reciclagem de lixo na cidade e principalmente garantir os direitos constitucionais. Paralelo ao projeto, está sendo preparado um pedido de reconhecimento da profissão, que será encaminhado à Câmara de Vereadores.
Os últimos acertos foram discutidos nesta quarta-feira, entre os representantes de 30 Organizações Não Governamentais (ONGs) que participarão da cooperativa (abrangendo inicialmente cerca de 330 pessoas) e da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).
De acordo com levantamentos da Secretaria de Ação Social, há entre 700 e 800 catadores nas ruas da cidade. A intenção da CMTU é integrar essas pessoas nas ONGs, eliminar a circulação delas durante a noite e nos finais de semana. Com excessão dos "autônomos", a maioria dos grupos trabalha entre 8 e 18 horas.
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Os cooperados terão que eliminar o trabalho infantil, várias vezes identificado entre os ambulantes, e recolher Previdência Social. Com isso estarão garantidos seguro contra acidentes e aposentadoria, entre outros. O pedido para oficializar a profissão, que será encaminhado aos vereadores nas próximas semanas, tem como modelo os projetos aprovados em São Paulo e Belo Horizonte (MG), onde os catadores já estão regularizados.
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