Comprar o ingresso de um evento envolve planejamento, tempo e, principalmente, dinheiro.
Desta forma, muitos consumidores enxergam a compra por meio de terceiros como uma possibilidade de pagarem um preço mais acessível para irem a festas e shows. No entanto, criminosos têm se aproveitado desta suposta vantagem para aplicar golpes.
A estudante de Agronomia da UEM (Universidade Estadual de Maringá) Bruna Carvalho, 20, por exemplo, conta que sofreu dois golpes seguidos quando procurava ingresso para uma festa de Carnaval.
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“Estava atrás de um ingresso para o ‘Bloco Pega Aqui’, que aconteceu no Parque Ney Braga, mas estava mais caro no site oficial. Pesquisei e achei uma mulher que estava revendendo. Para o pagamento, combinei que, inicialmente, enviaria metade do valor e a outra metade somente depois que já estivesse com o ingresso”, conta.
A jovem cumpriu com o combinado, porém, depois que efetuou o primeiro pagamento, a vendedora “sumiu”.
“Fiquei muito brava, mas não tinha o que fazer. Comprei outro. No dia do evento, vi que também era falso. Na entrada, nenhuma das máquinas o validaram. Chamaram um dos organizadores e ele me disse que tinha levado um golpe. Dessa vez, consegui mandar mensagem, mas a pessoa me bloqueou em tudo", descreve.
Tafinis Meza, 22, também já perdeu dinheiro numa ação parecida, quando ela e a amiga tentaram comprar ingressos de uma festa organizada pela atlética dos cursos de engenharia e arquitetura da UEL (Universidade Estadual de Londrina), onde estuda.
“Comentei em um post no perfil do Instagram da atlética que estava procurando dois convites para comprar, um para mim e outro para minha amiga. Duas pessoas me chamaram. Negociamos e assim que fizemos a transferência do dinheiro, pararam de nos responder. Ligamos, mandamos mensagem, mas não conseguimos uma resposta. Foi uma sensação bem ruim”, define a estudante de relações públicas.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: