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Fim da novela com a Coocepeve

CMTU vai terceirizar coleta seletiva em Londrina

Guilherme Batista - Redação Bonde
10 fev 2012 às 18:15

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- Arquivo Folha
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A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) anunciou, nesta sexta-feira (9), que desistiu de contar com os serviços da Coocepeve. Município e cooperativa de recicladores vinham negociando a coleta seletiva desde o ano passado.

Na última semana, as duas partes deixaram tudo acertado. Entretanto, segundo o presidente da CMTU, André Nadai, a entidade não apresentou os documentos necessários para o firmamento do contrato. "Até mudamos os contratos com as outras duas cooperativas para adequar a Coocepeve. O problema é que, apesar disso e de todas as reuniões, não recebemos nenhum tipo de garantia por parte dos recicladores", alegou em entrevista coletiva.

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A companhia trabalha, agora, na contratação de uma empresa terceirizada, que deverá receber cerca de R$ 90 mil pela coleta em pouco mais de 50 mil domicílios londrinenses. "A empresa vai fazer o recolhimento do lixo e distribuí-lo entre as duas cooperativas contratadas, para que os recicladores deem destinação correta ao material", explicou. O edital de licitação, que prevê a contratação da terceirizada, será aberto na próxima semana.

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'Não fiquei surpresa'

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A presidente da Coocepeve, Sandra Araújo Barroso, disse que não ficou surpresa com o anúncio feito pela CMTU. "Eles sempre fizeram de tudo para barrar a contratação da cooperativa. A companhia reprovou documentos, despejou nossos catadores dos barracões e até contratou outras entidades para ficar responsáveis por um serviço que era feito pela nossa gente há mais de 10 anos", criticou. "Você sabe por que é que não fomos contratados? Porque não temos recicladores que são íntimos de funcionários da CMTU e nem somos uma cooperativa formada por empresários malandros", completou.


Sandra dá a entender que a licitação anunciada pela companhia é direcionada. "Eles vinham planejando esta contratação há muito tempo. Tanto é que vão abrir o processo já na próxima semana", argumentou.

Apesar de todo o impasse, a recicladora ainda tem esperanças de conseguir trabalho para os seus cooperados. "A empresa terceirizada bem que podia encaminhar o material coletado aos catadores da Coocepeve que estão sem trabalho. Com certeza vamos sugerir isso na Câmara", destacou Sandra, referindo-se à reunião marcada para a próxima sexta-feira (17), pela vereadora Sandra Graça (PP), que terá o objetivo de discutir o impasse da coleta seletiva.


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