Caçar pokemons em Londrina é uma realidade. Na ativa, em plena forma e com centenas de praticantes, a comunidade @pokegolondrina reúne jogadores desde 2016 e esse conjunto de integrantes tornou-se oficial em setembro de 2022.
O líder do grupo, o zootecnista Rodrigo Milane, 26 anos explica que as reuniões são semanais e o ponto de encontro é a Catedral Metropolitana de Londrina, na região central da cidade.
Nesse ponto de referência, também um local turístico, o check-in é realizado e, por meio de uma foto oficial, o grupo faz o registro fotográfico. Diante da escadaria tomada de ponta a ponta, é possível confirmar que há uma comunidade real de praticantes consolidados.
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O professor de Ensino Fundamental I, Leodmar Oliveira, 47 anos, é dos veteranos. "Houve uma fase em que fiz uma pausa para me dedicar aos estudos e em 2022 retornei".
Oliveira conta que por meio das personagens, consegue trazer para a sala de aula explicações sobre cálculos matemáticos e também para que os alunos compreendam gráficos", comenta.
O veterinário Arthur Costa, 30 anos, comenta que durante o jogo do domingo mais recente, caminhou mais de dez quilômetros. "É uma forma de eu me manter ativo fisicamente, praticando um jogo que não preciso desembolsar nenhum dinheiro e ainda rever os colegas - algo impraticável durante a semana", comenta.
Para os jogadores, além do jogo, a união das pessoas é algo motivador. "Participamos de ações solidárias para doar alimentos para hospitais e recentemente fizemos uma campanha para arrecadar brinquedos para crianças e isso nos deixa felizes", comenta Milane. "Sem contar que há interação, não estamos trancados em um quarto e isolados", observa.
No ranking de classificação, o @pokegolondrina ocupa a posição número 1 no Paraná. E no Sul do País, é o número 2, ficando atrás apenas de Porto Alegre. Com diferentes formas de interação, o jogo consiste basicamente na busca de personagens colecionáveis.
Entre os mais desejados, a versão shine é um tanto desejada, ao passo que a popularidade de Pikachu, Mewtwo e Gengar é disparada. "Dentro do jogo, temos o mapa da cidade, pontos reais de encontro e, como se fosse uma realidade virtual aumentada, temos a chance de ir até as poke paradas onde estão as poke bolas e com elas conseguimos capturar mais pokemons e tornar nossa coleção maior", detalha.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: