Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Depoimento

Copiloto fala sobre queda de avião e resgate das vítimas

Wilhan Santin - Folha de Londrina
15 dez 2010 às 08:38

Compartilhar notícia

- Reprodução/TV Tarobá
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Rapaz de fala serena, jeito tranquilo, Rafael Santos, 24 anos, recupera-se ao lado da família e da namorada do acidente que poderia ter se tornado um dos maiores desastres aéreos da história do Norte do Paraná. Ele era o copiloto do turbohélice King Air C-90 que caiu no Distrito da Warta (Zona Norte de Londrina), na noite de domingo. Sete pessoas estavam a bordo entre tripulação e passageiros. Todos passam bem, apesar da destruição do aparelho.

Nascido em uma família de aviadores - um tio e um primo são pilotos -, Santos conta que desde criança tinha clara a intenção de ganhar a vida cruzando os ares. Quando chegou a hora de ir para a universidade, não teve dúvidas, escolheu Ciências Aeronáuticas. Há um ano conquistou o diploma e começou a trabalhar profissionalmente na aviação comercial.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O rapaz só não imaginava que cedo enfrentaria uma situação tão difícil. Evitando falar em detalhes por conta das investigações das autoridades aeronáuticas ainda em andamento, o copiloto relata que o fato de o avião ser robusto e resistente contribuiu para que todos escapassem com vida, resistindo à queda em uma plantação de soja, depois de o comandante José A Bento, 32, e ele lutarem para evitar impacto brusco contra o solo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Próxima temporada

Fórmula Truck confirma etapa em Londrina em novembro de 2025

Imagem de destaque
Atração concorrida

Passarela de Natal no lago Igapó em Londrina ultrapassa 50 mil visitantes

Imagem de destaque
Sessão extra

Câmara de Londrina veta transposição do Vale dos Tucanos

Imagem de destaque
Processo de inclusão de escolas

APP-Sindicato questiona equidade no programa Parceiro da Escola em Londrina


''Depois de cairmos, só me lembro de ter soltado o cinto e me apressado para abrir a porta e possibilitar que todos saíssem rápido do avião. Em seguida, orientei para que todos se afastassem'', recorda.

Publicidade


A ação de Santos foi precisa. Segundos depois, o aparelho explodiu e o fogo pôde ser visto a distância. Foi um ato de heroísmo? ''Não. O piloto e eu fizemos o que devia ser feito. O pessoal entra ali confiando na gente. Não fizemos mais do que nossa obrigação'', responde, emendando que atribui também a salvação de todos a uma intervenção divina: ''Foi um milagre, com certeza Apesar de o comandante ser excelente profissional, se não fosse Deus eu não estaria aqui'', ressalta o copiloto, que, apesar do susto, não cogita a hipótese de parar de voar. Ele deixou o hospital ontem depois de passar por uma cirurgia plástica de reconstrução do nariz.


Em nota divulgada ontem, o empresário Paulo Horto agradeceu a Deus por ter escapado do acidente e também ao piloto, co-piloto e aos bombeiros. ''Espero honrar esta segunda chance''.

De acordo com o suboficial Amaral, da Força Aérea Brasileira, o grupo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), responsável pelas investigações, não divulga informações sobre o assunto enquanto não forem finalizadas as pesquisas ''. A investigação não tem prazo para ser encerrada''. (Colaborou Michele Aligleri)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo