As fitas de áudio apreendidas há 15 dias na reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) contêm gravações oriundas de escutas telefônicas ilegais. A maior parte das conversas teria sido realizada na sala do então chefe de gabinete do reitor Jackson Proença Testa, Itaicy Mendonça. As informações foram obtidas nesta sexta-feira pela Folha junto a fontes do Instituto de Criminalística de Londrina (IC), que está analisando o material. Segundo peritos do instituto, o teor da gravação contida em algumas fitas traz "evidências de crime".
As 33 fitas cassete, 17 fitas de vídeo e 348 fotos foram apreendidas a pedido do Ministério Público (MP), no dia 13, quando o ex-vice-reitor da UEL Marcio José de Almeida renunciou ao cargo e denunciou corrupção na reitoria. Na época, Almeida disse em coletiva à imprensa ter ouvido gravações telefônicas nas quais Itaicy pedia comissão em seu próprio nome e em nome do reitor a empresários que prestam serviços à instituição.
Um dos funcionários da Criminalística que falaram sobre os indícios de crime encontrados nas gravações não quis confirmar se Itaicy estaria envolvido, nem se ele foi o autor do grampo. O apresentador de TV Márcio Mello, de Maringá, também acusou o chefe de gabinete (que está afastado) de superfaturar um contrato publicitário da UEL feita com a Rádio Nova Ingá.
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* Leia mais em reportagem de Rodrigo Souza Grota na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta sexta-feira