Médicos da área de nefrologia em todo o Brasil denunciam que os custos para operações de hemodiálise subiram tanto, nos últimos anos, que a realização desse tratamento está ameaçada. Em Londrina, são 350 doentes que dependem da hemodiálise três vezes por semana para continuar vivos e, no Brasil, são 150 mil pessoas. ''Se a situação persistir como está, corremos o risco de não conseguir mais atender os pacientes'', afirmou o nefrologista Altair Mocelin, de Londrina. A elevação dos gastos com hemodiálise se deve a três fatores: o aumento das tarifas de água e energia elétrica, o aumento de salários dos profissionais de saúde e a alta do dólar.
De acordo com Mocelin, além do aumento dos custos, as unidades de tratamento estão ''subsidiando'' o Sistema Único de Saúde (SUS), já que recebem apenas R$ 93,58 por sessão de hemodiálise, enquanto o valor mínimo deveria ser de R$ 160,00 (valor calculado antes da alta do dólar). ''Há sete anos, o valor pago pelo SUS não é corrigido, para os doentes renais isso é mortal'', avaliou.
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